tag:blogger.com,1999:blog-13235298319649526002024-03-13T19:22:57.266-07:00A SERVIÇO DE CLIO - UNGFabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.comBlogger51125tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-33565399800855863382011-05-27T08:29:00.000-07:002011-05-27T08:31:30.632-07:00<span style="background-color: white;"><span style="font-family:Tahoma;font-size:85%;"><div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt; padding: 1.13pt 0pt 7.8pt 13.89pt; border: 1px solid black;"> <span style="font-family:Albertus Extra Bold,sans-serif;font-size:7;color:black;">História </span><span style="font-family:Albertus Extra Bold,sans-serif;font-size:7;color:black;">UNG </span><span style="font-family:Albertus Extra Bold,sans-serif;font-size:78%;color:black;"><span style="font-size: 8pt;"><i>Informativo do curso – ABRIL - MAIO –JUNHO 2011 nº 40</i></span></span></div> <div style="text-align: center; margin-top: 13.89pt; margin-bottom: 13.89pt;" align="center"> <span style="font-family:Albertus Extra Bold,sans-serif;font-size:130%;"><span style="font-size: 16pt;"><b>Curso de História lança livro em Itaquá</b></span></span></div> <div style="margin-top: 13.89pt; margin-bottom: 13.89pt;" align="justify"><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">No dia 17 de maio ocorreu o lançamento do livro "Memórias e Histórias de Itaquaquecetuba" no Museu Municipal de Itaquá. O evento contou com a presença de mais de 100 pessoas, estudantes e professores da UnG, secretários municipais de cultura, educação, saúde e outras autoridades locais. Nos discursos foi destacado o lugar importante do curso de História para ajudar a resgatar a memória da cidade e região, dos seus moradores e da necessidade de apoio do poder público local para estas iniciativas. O prof. Everaldo propôs ao secretário de cultura que lance uma revista de cultura da cidade, que terá todo o apoio do curso. Houve mesa de autógrafos com os autores (ex-alunos) e um coquetel para todos os presentes. O livro foi fruto de pesquisas originais dos alunos da primeira turma de História formada em Itaquá e foi coordenado pelo NEPH (Núcleo de ensino e pesquisas em História). Os livros estão sendo distribuídos gratuitamente pela secretaria de cultura para escolas e bibliotecas da região.</span></span></div> <div style="margin-top: 13.89pt; margin-bottom: 13.89pt;" align="right"> </div> <div style="margin-top: 13.89pt; margin-bottom: 13.89pt;" align="right"><span style="font-family:Albertus Extra Bold,sans-serif;font-size:130%;"><b><i>Comissões do MEC visitam curso de História</i></b></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">Nos próximos dias 26 e 27 de maio no campus Light e nos dias 20 e 21 de junho no campus Itaquá teremos a visita de duas comissões de avaliadores do MEC (ministério da educação). As visitas fazem parte dos processos de avaliação de cursos realizados normalmente em todas as universidades. O campus Dutra não passará por avaliação agora. Os avaliadores irão visitar as instalações e se reunir com professores e alunos para conhecer nossas atividades acadêmicas (aulas, indicações de leituras, grupos de estudos, publicações, palestras, viagens técnicas etc). Uma boa avaliação interessará a todos os alunos e professores do curso.</span></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt; margin-left: 396.85pt;"><br /> </div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt; margin-left: 396.85pt;"><span style="font-family:Albertus Extra Bold,sans-serif;font-size:130%;"><b><i>Ações do NEPH</i></b></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;"><span style="font-family:Garamond,serif;"><u>Grupo de Estudos</u></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">Neste mês de maio teveinício o grupo de estudos de História Antiga. Os encontros são às segundas-feiras e têm por objetivo principal aprofundar conteúdos discutidos em sala. O grupo conta ainda com Cleber Dias, aluno do 5º Semestre, como monitor das atividades.</span></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><br /> </div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><span style="font-family:Garamond,serif;"><u>Visita Técnica à exposição “1908: um Brasil em Exposição”</u></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><br /> </div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">No dia 21 de maio o Prof. Guilherme coordenará visita à exposição: “1908: um Brasil em Exposição” na Caixa Cultural – Sé. Segunda a curadoria, a mostra é </span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;"><i>“</i></span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;color:#222222;"><span style="font-size: 11pt;"><i>uma retrospectiva da Exposição Nacional de 1908, realizada no Rio de Janeiro, então Capital Federal, para comemorar o centenário da Abertura. </i></span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;"><i>Destinada a divulgar aquela exposição, a atual montagem mostra ao público a ‘descoberta do Brasil pelos brasileiros’ e o que significou aquele grande evento – com sua vistosa arquitetura efêmera, concebida nos mais diversos estilos construídos na Praia Vermelha. Exposição aborda a concepção, construção e inauguração da Exposição Nacional”. </i></span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">(</span></span><a href="https://ch1prd0202.outlook.com/owa/redir.aspx?C=gSefHBoXzEWZTMlM8Xy9Bipin4cs7M0InJAkGrcLVPUFUfTkGXAJ_WJ_X3Afc7RFRiLhiMZjM3Q.&URL=http%3a%2f%2fwww.caixacultural.com.br%2f" target="_blank"><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">www.caixacultural.com.br</span></span></a><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">)</span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;"><b> </b></span></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><br /> </div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><span style="font-family:Garamond,serif;"><u>Sessão de Filmes</u></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">No dia 15 de maio, por iniciativa do professor Guilherme de Paula C. Santos, os alunos Alex Meusburger, Cleber Ferreira e Tiago Ramos exibiram, no campus Itaquá o filme "Uma Cidade Sem Passado" e promoveram uma discussão sobre o tema "História e Memória". A discussão contou com a participação dos alunos do primeiro semestre do curso, sendo muito produtiva e abrindo fronte para outras discussões, tais como: a objetividade na história, a autenticidade do documento , o papel da memória na sociedade e as possíveis apropriações estatais das pesquisas de historiadores. </span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;"><i>Aluno Thiago (5º sem Itaquá)</i></span></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><br /> </div> <div style="margin-top: 13.89pt; margin-bottom: 13.89pt;" align="right"><span style="font-family:Albertus Extra Bold,sans-serif;font-size:130%;"><b><i>Anpuh realizará congresso nacional em julho</i></b></span></div> <div style="margin-top: 13.89pt; margin-bottom: 13.89pt;" align="justify"><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">No próximo mês de julho (dias 17 à 22) ocorre na USP o 26º Simpósio Nacional de História da ANPUH (Associação Nacional de História). Esta é a entidade máxima de representação dos historiadores brasileiros e que completa 50 anos de atividades. É importante que todos aqueles envolvidos com a área acompanhem suas notícias e se filiem à entidade. O prof. Everaldo Andrade é membro da diretoria da Anpuh-SP. Acompanhe as notícias da nossa entidade pelos sítios </span></span><a href="https://ch1prd0202.outlook.com/owa/redir.aspx?C=gSefHBoXzEWZTMlM8Xy9Bipin4cs7M0InJAkGrcLVPUFUfTkGXAJ_WJ_X3Afc7RFRiLhiMZjM3Q.&URL=http%3a%2f%2fwww.snh2011.s2.anpuh.org%2f" target="_blank"><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">http://www.snh2011.s2.anpuh.org/</span></span></a><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;"> e </span></span><a href="https://ch1prd0202.outlook.com/owa/redir.aspx?C=gSefHBoXzEWZTMlM8Xy9Bipin4cs7M0InJAkGrcLVPUFUfTkGXAJ_WJ_X3Afc7RFRiLhiMZjM3Q.&URL=http%3a%2f%2fwww.anpuhsp.org.br%2f" target="_blank"><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">http://www.anpuhsp.org.br/</span></span></a></div> <div style="margin-top: 13.89pt; margin-bottom: 13.89pt; padding: 0pt 0pt 1.13pt; border-width: 4px 4px 1px; border-style: none none solid; border-bottom: 1px solid black;" align="justify"><br /><br /> </div> <div style="margin-top: 13.89pt; margin-bottom: 13.89pt;" align="right"><span style="font-family:Albertus Extra Bold,sans-serif;font-size:130%;"><b><i>Considerações sobre a viagem à Santos</i></b></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;"><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;color:black;"><span style="font-size: 11pt;">No dia 16 de abril os alunos do curso de História e de Turismo realizaram a visita técnica a cidade de Santos e São Vicente. Assim como em outras edições, o objetivo da visita é promover o contato dos alunos com importantes locais e monumentos históricos - espaços portadores de historicidade – contribuindo assim para a ampliação do repertório simbólico e cultural dos estudantes, como mostram as palavras do aluno Guilherme Annunciato do 1° semestre de História de Itaquá: </span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;"><i>“Posso dizer que esta viagem a São Vicente foi muito interessante, pois podemos conhecer pontos históricos de Santos que nem mesmo imaginávamos que havia lá.Visitamos o Museu do Café, que antes de virar um museu com um grande acervo histórico foi a bolsa de valores do café onde se fazia o pregão,separação e classificação do café. (...) Em São Vicente visitamos a Bica de Anchieta que é o local onde o Padre Anchieta catequizava os índios.Foi uma viagem muito interessante e instrutiva sobre Santos que é um local para onde muitos de nós vamos todos os feriados mas ao mesmo tempo não sabemos de nada sobre ela. Espero que esta tenha sido apenas a primeira de muitas outras visitas”.</i></span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;"><i> </i></span></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt; padding: 0pt 0pt 1.13pt; border-width: 4px 4px 1px; border-style: none none solid; border-bottom: 1px solid black;" align="right"><br /> </div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="right"><span style="font-family:Albertus Extra Bold,sans-serif;font-size:130%;"><b><i>7ª Jornada de História discutiu a importância da Comuna de Paris</i></b></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><span style="color:#666666;">“</span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;color:#666666;"><span style="font-size: 11pt;"><i>O cadáver está enterrado, mas a idéia está de pé" (" Le cadavre est à terre, mais l´idée est debout"). </i></span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;color:#666666;"><span style="font-size: 11pt;">Os Miseráveis, Vitor Hugo. </span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;color:black;"><span style="font-size: 11pt;">Nos dias 10 e 11 de maio ocorreu a 7ª Jornada de História com o tema “140 anos da Comuna de Paris”, promovida pelo curso de História e Núcleo de Estudos Sete de Outubro. No campus Itaquá o prof. dr. Antônio Rago (PUC) discutiu a importância da Comuna de Paris como um grande momento de atuação popular, coletiva e autônoma na política francesa. No campus Dutra, o prof. dr. Henri de Carvalho (FIG) apresentou a contribuição do pintor Gustave Coubert, um dos nomes mais significativos de realismo critico francês, que atuou de maneira engajada como cidadão comunardo, construindo um histórico de contestação e ação política na luta pelos direitos dos trabalhadores. Tema instigante e sem precedentes, a Comuna de Paris traz à tona a possibilidade de pensarmos um mundo melhor em que o homem possa se emancipar das estruturas opressivas e exploratórias de ordem capitalista e imperialista. Participaram alunos dos cursos de História, serviço social e contabilidade. </span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;color:black;"><span style="font-size: 11pt;"><i>Profª Monica Batista</i></span></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt; padding: 0pt 0pt 1.13pt; border-width: 4px 4px 1px; border-style: none none solid; border-bottom: 1px solid black;" align="justify"><br /> </div> <div style="margin-top: 13.89pt; margin-bottom: 13.89pt;" align="right"><span style="font-family:Albertus Extra Bold,sans-serif;font-size:130%;"><b><i>Alunos realizam levantamento de dados sobre bibliotecas e arquivos</i></b></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><a name="_GoBack"></a><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;">As turmas dos 5º sem. executaram pesquisa em Bibliotecas e Arquivos reais e virtuais. O objetivo da pesquisa foi de observação e levantamento das instalações, dos profissionais, acervo em quantidade, qualidade e diversidade. No caso das instituições virtuais as preocupações recaíram sobre a análise do portal, histórico, links, blogs, divulgação de eventos afins, acesso para se obter arquivos, imagens e sons. Dos resultados parciais apurados ficou patente a carência das Bibliotecas de algumas cidades, que deixam a desejar com relação à salvaguarda do acervo, pois as instalações não favorecem a preservação e os cuidadores não são profissionais preparados para tanto. Por outro lado, registramos também o bom desempenho de algumas bibliotecas públicas. A aluna Elisangela dos Santos de Itaquá recomenda a Biblioteca Guilherme Fiuza no Jd. Pantanal com 6 mil títulos entre livros, revistas, gibis e mais 4 mil títulos de DVD e CD. Todo acervo é emprestado mediante inscrição gratuita. O horário de atendimento é de segunda-feira à sábado das 8 às 20h e aos domingos das 9 às 18h. </span></span><span style="font-family:Garamond,serif;font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;"><i>Profª Sueli Giotto.</i></span></span></div> <div style="margin-top: 14pt; margin-bottom: 0pt;" align="justify"><br /> </div></span></span>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-89516968909864382912010-11-18T06:29:00.001-08:002010-11-18T06:30:57.819-08:00Regulamento Concurso Cultural – “Histórias de meu professor de história”<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://api.ning.com/files/hdvuGqgIKOGDqf8OvftY1X27SxdyeY5k-RHPyOgG8w8nsGwbrp*Eem8qCzFTOvioERM7YBiT9Ah6Eh3DndcZ0w5sygNi78Mk/CartazConcursoHistriaUnG.jpg?size=173&crop=1:1"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 173px; height: 173px;" src="http://api.ning.com/files/hdvuGqgIKOGDqf8OvftY1X27SxdyeY5k-RHPyOgG8w8nsGwbrp*Eem8qCzFTOvioERM7YBiT9Ah6Eh3DndcZ0w5sygNi78Mk/CartazConcursoHistriaUnG.jpg?size=173&crop=1:1" alt="" border="0" /></a><br /><br />Introdução<br />O presente Regulamento orienta os interessados em participar do Concurso<br />Cultural “Histórias de meu professor de história”, promovido pelo curso de<br />História da Universidade Guarulhos (UnG).<br />Cláusula 1ª. Do Objetivo do Concurso<br />O Concurso Cultural “Histórias de meu professor de história” visa estimular o<br />ler, aprender e ensinar com a História, buscando destacar o lugar central do<br />conhecimento histórico na formação de todo cidadão consciente. Estimular,<br />entre os estudantes do ensino médio regularmente matriculados em escolas<br />públicas ou privadas, a reflexão acerca da História ensinada, bem como sobre<br />a experiência de aprender História.<br />Cláusula 2ª. Da Participação<br />Podem participar do Concurso, todos os alunos regularmente matriculados no<br />3.º ano do ensino médio, seja da rede pública ou privada de ensino.<br />Cada participante pode concorrer, apenas, com uma redação,<br />Está vedada a participação de parentes de membros do corpo docente da<br />UnG.<br />Cláusula 3ª. Da Modalidade<br />A participação se dará através da inscrição de um texto inédito a ser redigido<br />em português e em forma de prosa.<br />O tema a ser desenvolvido deverá ser “Histórias de meu professor de História”.<br />A redação deverá ter entre 50 e 100 linhas, digitado em letra Times New<br />Roman, tamanho 12, margens 2,5 cm.<br />A redação deverá ser desenvolvida pelo aluno sob a supervisão do seu<br />professor de História. Ao professor cabe zelar pela originalidade e ineditismo<br />do texto.<br />Cláusula 4ª. Da Inscrição<br />Para participar do Concurso, o aluno deverá se inscrever até o dia 1.º de<br />dezembro de 2010.<br />A ficha de inscrição será disponibilizada no site da UnG (www.ung.br) e na<br />Direção do curso de História da Universidade, localizada na Unidade<br />Guarulhos-Dutra da UnG (Av. Anton Philips, 01, Prédio A, Vila Hermínia,<br />Guarulhos, SP).<br />O candidato ou o professor supervisor deverá enviar o texto e ficha de inscrição<br />para a Diretoria do curso de História da Universidade Guarulhos (UnG) por um<br />dos meios abaixo:<br />o Pelo correio: Av. Anton Philips, 01, Prédio A, Vila Hermínia,<br />Guarulhos – SP – CEP 07030-010;<br />o Pessoalmente, no endereço acima, de segunda a sexta-feira, no<br />horário das 13h às 21h.<br />o Por email: historia@ung.br.<br />Serão considerados inscritos os candidatos que apresentarem as redações<br />escritas, acompanhadas da ficha de inscrição devidamente preenchida e<br />declaração da escola que comprove estar regularmente matriculados no ensino<br />médio.<br />Frente a informações inverídicas o candidato estará automaticamente excluído<br />do concurso.<br />Cláusula 5ª. Do Julgamento<br />A Comissão Julgadora será composta pelos integrantes do corpo docente do<br />curso de História da UnG<br />As redações serão julgadas segundo critérios de originalidade, criatividade,<br />coesão, coerência, ineditismo, correção ortográfica e gramatical;<br />Serão valorizadas as redações que apresentarem um encadeamento de idéias<br />claro e consistente.<br />Serão desconsideradas as redações que fugirem do tema do concurso ou não<br />forem inéditas e originais.<br />Cláusula 6ª. Dos Resultados<br />A comissão classificará as 30 melhores redações.<br />O resultado do Concurso será divulgado no dia 15 de dezembro de 2010 no<br />site da UnG (www.ung.br) e por meio de cartazes afixados nas escolas que<br />tiverem participantes.<br />Os candidatos classificados serão convidados a participar da cerimônia de<br />premiação, que se realizará no Anfiteatro C da Unidade Guarulhos-Dutra da<br />Universidade Guarulhos.<br />Do resultado do Concurso não caberá recurso, sendo a Comissão Julgadora<br />soberana em suas decisões.<br />Cláusula 7ª. Da Premiação<br />Os vencedores do concurso receberão como premiação uma Bolsa de estudos<br />integral (desconto de 100%) para o curso de História da Universidade<br />Guarulhos, assim classificados:<br />- 1.º lugar: Bolsa válida para os três anos de duração do curso; 10 (dez) livros<br />da área de História da Alameda Editorial e um conjunto de revistas de História;<br />- 2.º lugar: Bolsa válida somente para os dois primeiros anos do curso; 4<br />(quatro) livros de História da Alameda Editorial e um conjunto de revistas de<br />História;<br />- 3.º lugar: Bolsa válida somente para o primeiro ano do curso e 2 (dois) livros<br />de História da Alameda Editorial.<br />Todos os participantes, alunos e professores supervisores serão contemplados<br />com certificados de participação da Universidade Guarulhos.<br />Cláusula 8ª. Dos Direitos Autorais<br />O vencedor do Concurso cede à Associação Paulista de Educação e Cultura,<br />mantenedora da Universidade Guarulhos (UnG), em caráter definitivo e de<br />forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais resultantes da redação<br />elaborada para o Concurso Cultural – “Histórias de meu professor de história” ,<br />para que esta faça seu uso na forma que lhe convier.<br />Cláusula 9ª. Das Disposições Finais<br />A Comissão Julgadora é soberana e compete a ela avaliar e resolver casos<br />omissos e eventuais dúvidas decorrentes deste regulamento, não cabendo<br />recurso de qualquer espécie.<br />As bolsas de estudo oferecidas como premiação têm caráter pessoal e<br />intransferível.<br />O uso da bolsa de estudos só será permitida ao aluno premiado que for<br />aprovado no Processo Seletivo para ingresso no 1.º semestre de 2011 da<br />Universidade Guarulhos.<br />Guarulhos, 20 de outubro de 2010.Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-58966781756964936052010-11-18T06:20:00.000-08:002010-11-18T06:23:34.560-08:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://api.ning.com/files/hdvuGqgIKOGDqf8OvftY1X27SxdyeY5k-RHPyOgG8w8nsGwbrp*Eem8qCzFTOvioERM7YBiT9Ah6Eh3DndcZ0w5sygNi78Mk/CartazConcursoHistriaUnG.jpg?size=173&crop=1:1"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 173px; height: 173px;" src="http://api.ning.com/files/hdvuGqgIKOGDqf8OvftY1X27SxdyeY5k-RHPyOgG8w8nsGwbrp*Eem8qCzFTOvioERM7YBiT9Ah6Eh3DndcZ0w5sygNi78Mk/CartazConcursoHistriaUnG.jpg?size=173&crop=1:1" alt="" border="0" /></a><br /><table width="595" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td class="titulo02_2" valign="middle" align="left"><span class="titulo03_2">História promove concurso cultural para alunos do ensino médio</span></td> <td rowspan="2" valign="top" width="150"><table width="150" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"> <tbody><tr> <td height="30"><br /></td> </tr> <tr> <td class="texto03"> <form action="resultado_pesquisa.php"> <input name="busca" id="busca" value="palavrachave" type="hidden"><br /></form><br /></td> </tr> <tr> <td height="50"><br /></td> </tr> <tr> <td align="left"> <form action="" method="post"> <input name="enviarAmigo" value="ok" type="hidden"> <table width="150" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"> <tbody> <tr> <td><br /></td> </tr> </tbody></table></form> </td> </tr> </tbody></table></td> </tr> <tr> <td valign="top" width="430"><table width="430" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"> <tbody><tr> <td rowspan="6" width="10"><br /></td> <td class="texto01" height="20"><br /></td> </tr> <tr> <td class="texto03" valign="bottom"><strong class="titulo01">Iniciativa premiará com bolsas de estudos os autores das melhores redações com o tema “Histórias do meu professor de história”. Leia o regulamento</strong></td> </tr> <tr> <td class="texto01" height="20"><br /></td> </tr> <tr> <td class="texto01" width="410"><strong><em>Portal UnG</em></strong> (29/10/2010) – O curso de História da Universidade Guarulhos (UnG) divulgou o Regulamento do concurso cultural “Histórias do meu professor de História”. A iniciativa visa estimular a leitura, o aprendizado e o ensino de história, buscando destacar o lugar central do conhecimento histórico na formação de cidadãos conscientes.<br /><br />O concurso é voltado a todos os alunos regularmente matriculados no 3.º ano do ensino médio, seja da rede pública ou particular de ensino. Par participar, o estudante deve escrever um texto inédito com o tema “Histórias de meu professor de História”. A redação precisa ter entre 30 e 100 linhas, digitada ou escrita à mão.<br /><br />O conteúdo deverá ser enviado para a Direção do curso de História, juntamente com a ficha de inscrição (disponibilizada abaixo) devidamente preenchida. O envio pode ser feito por e-mail (historia@ung.br); pelo correio (Av. Anton Philips, n.º 01, Prédio A, Vila Hermínia, Guarulhos – SP – CEP 07030-010); ou pessoalmente no endereço citado, de segunda a sexta-feira, das 13h às 21h. O prazo encerra-se em 1.º de dezembro.<br /><br />Os vencedores do Concurso receberão como premiação uma bolsa de estudos integral (desconto de 100%) para o curso de História da Universidade Guarulhos, assim classificados:<br /><br />- 1.º lugar: bolsa válida para os três anos de duração do curso; 10 (dez) livros da área de História da Alameda Editorial e um conjunto de revistas de História;<br /><br />- 2.º lugar: bolsa válida somente para os dois primeiros anos do curso; 4 (quatro) livros de História da Alameda Editorial e um conjunto de revistas de História;<br /><br />- 3.º lugar: bolsa válida somente para o primeiro ano do curso e 2 (dois) livros de História da Alameda Editorial.</td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-79478671010440496862010-09-26T10:45:00.000-07:002010-09-26T10:51:31.800-07:00O Marquês de Sade.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f8/Sade_%28van_Loo%29.png"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 232px; height: 235px;" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f8/Sade_%28van_Loo%29.png" alt="" border="0" /></a><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;font-size:100%;" >Donatien Alphonse François de Sade, (Paris, 2 de junho de 1740-Saint – Maurice<span style=""> </span>de dezembro de 1814) é considerado o príncipe da libertinagem, mas me pergunto, seria Sade um libertino devasso ou seguindo os pensamentos de<span style=""> </span>Marc Bloch, seria Sade um “Homem, filho de seu tempo” ?</span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;font-size:100%;" ><span style=""> </span>Segundo a historiadora Elizabeth Roudinesco, no final do século XVIII ao inicio do século XIX, a aristocracia francesa vive em dois universos paralelos, no qual, mantêm uma vida formal em meio à sociedade, e um mundo privado onde realizam libertinagens voluptuosas, atos de devassidão e de promiscuidade excessiva. E é em meio a essa nobreza libidinosa, de natureza obscura, que não se impõem limites, quando se trata da busca do prazer, que o pequeno Marquês, será educado e criado.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;font-size:100%;" ><span style=""> </span>Tendo essa sociedade como pano de fundo, Sade tem introduzido em si, o sentimento de superioridade da aristocracia, de pertencer á uma classe que tudo pode, se manifestando em pensamentos e atos no direito de desfrutar a seu bel-prazer das outras pessoas, as usando como objetos e tendo como única importância o prazer próprio, sem peso na consciência de coisificar as suas vitimas. Se tornando o símbolo do lado mais obscuro da aristocracia libertina.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;font-size:100%;" ><span style=""> </span>Sade que se consolidou como um Filosofo adepto do ateísmo, se apropriou do discurso Iluminista, e o explorou ao extremo, formulando varias criticas a religião e a moral<span style=""> </span>de seu tempo.<span style=""> </span>Em discursos que desqualificam conceitos morais que repousam sobra a crença cristã. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;font-size:100%;" ><span style=""> </span>Seu entendimento revela uma concepção caótica de mundo, onde ele usa sua orientação sexual, produzindo um universo que exalta a mistura da violência com o Libido, a volúpia, o prazer excessivo a luxuria e o egoísmo, o que segundo Sade é inato da natureza humana, o desejo e a busca incessante<span style=""> </span>por prazer, que é reprimido pelos códigos morais, éticos<span style=""> </span>e valores religiosos, que em sua concepção é um aparelho repressivo ideológico da natureza humana, criado pela sociedade.<span style=""> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style="font-size:100%;"><i style=""><u><span style="line-height: 115%;font-family:Arial;" >“Antes de ser um homem da sociedade, sou-o da natureza”</span></u></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;" align="right"><span style="font-size:100%;"><i style=""><u><span style="line-height: 115%;font-family:Arial;" >Marquês de Sade.</span></u></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 148.85pt; text-align: justify; text-indent: -148.85pt; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;" > </span></b></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 115%;font-family:Arial;" ><span style=""> </span>Referências Bibliográficas: </span></b></span></p> <p class="ListParagraph" style="text-indent: -18pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:Wingdings;font-size:100%;" ><span style="">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;font-size:100%;" >NOVAES, Adauto. Libertinos e Libertários. São Paulo. Ed: Cia das Letras.1996.</span></p> <p class="ListParagraph" style="text-indent: -18pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:Wingdings;font-size:100%;" ><span style="">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;font-size:100%;" >ROUDINESCO, Elizabeth. A parte Obscura de nós mesmo. Uma história dos perversos. Rio de janeiro. Ed: Jorge Zahar, 2007.</span></p> <p class="ListParagraph" style="text-indent: -18pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:Wingdings;font-size:100%;" ><span style="">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;font-size:100%;" >PERROT, Michelle. (org). História da vida privada, 4: Da revolução Francesa a primeira guerra mundial. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. </span></p> <p class="ListParagraph" style="text-indent: -18pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:Wingdings;font-size:100%;" ><span style="">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;font-size:100%;" >SADE, Marquês. Filosofia na Alcova. Ed. Bertrand. 2007.</span><br /></p>Fonte da imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f8/Sade_%28van_Loo%29.png<br /><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><b style=""><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial;">William J. Duarte Costa , aluno do 6º Semestre de História.</span></b><br /><p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; line-height: 150%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;font-size:12pt;" > </span></b></p>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-44431113254638297202010-09-25T16:51:00.000-07:002010-09-25T16:53:54.591-07:00PERMANÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO CULTURAL NA ALDEIA TEKOÁ PYAÚ.<!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></span><span style="font-family: Arial; color: black;">O conceito de permanência cultural ou tradição cultural tem sido visto pela maioria das pessoas como algo rígido ou estático e imutável, por exemplo: o índio para ser aceito como índio tem que estar caracterizado como no imaginário das pessoas: índio com penacho na cabeça, usando tanga, caçando e pescando para se alimentar. Essa caracterização é veiculada muitas vezes pelo cinema e até mesmo pelas comemorações do dia do índio que acontecem nas escolas de ensino fundamental, onde as crianças levam para casa aquele tradicional penacho feito de papel.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;">Entretanto, os índios estão inseridos dentro de um novo contexto social e que nós somos apenas mais um dos muitos povos que eles entraram em contato dentro de um processo histórico desde 1500 até hoje. Mesmo os que estão em regiões mais isoladas, cercadas de florestas, vivendo em um ambiente mais natural, como os índios do Amazonas, ainda entram em contato e vivem conflitos em relação à terra com o homem não indígena ou indígena de etnias. Ou seja, não podemos considerar a cultura indígena como algo isolado dentro de uma redoma. </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> <span style=""> </span>Há hoje aldeias que estão localizadas em áreas urbanas como a aldeia Tekoá Pyaú, localizada na região do Jaraguá em São Paulo - fator que gera paroxismo se levarmos em consideração o imaginário social em relação ao que deve ser índio ou não.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;">Além disso, a aldeia sobre dita passa por um problema de demarcação de território que no fundo define-se pela questão: o fato de viverem numa área urbanizada e com acesso e utilização da cultura não indígena pode definir sua identidade? Trata-se, portanto, de discutir a permanência ou transformação da identidade indígena no meio social não indígena. Assim, diante da questão, podemos formular a seguinte hipótese: de que a identidade cultural, não é definida pelo isolamento, mas sim por outras ações que se revelam e se praticam num meio de troca, de dialogo e negociação cultural no qual a presença do outro não é nociva, mas sim determinante.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;">Há autores como Darcy Ribeiro que em seus trabalhos demonstrou uma preocupação com os índios em relação ao processo de aculturação. Para eles, os índios perderiam seus traços culturais, sendo assimilados e transformados em uma massa disforme de camponeses. Porém a estudiosa Clarice Cohn, autora que demonstra as formas que as culturas indígenas perpetuam e reconstituem sua identidade. Para ela, a reinvenção identitária nas sociedades indígenas baseia-se numa reelaboração diferenciada, ou seja, a cultura se modifica para se adaptar ao contexto social em que está inserida e, mesmo assim, não perde sua essência possibilitando sua permanência.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;">Diante destas questões podemos concluir que as circunstâncias do mundo não indígena sobre os habitantes de aldeias que se localizam em áreas urbanas como aldeia Tekóa Pyaú não reflete aculturação ou perda de sua identidade </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> Mudanças e alterações de práticas culturais podem ser utilizadas para a própria manutenção da identidade no ambiente urbanizado em que vivem. Parte-se dessa asserção com base no seguinte caso: para os guaranis</span><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 150%; font-family: Arial; color: black;"> </span><span style="font-family: Arial; color: black;">o território é algo muito além da propriedade vista como um limite físico e estático, mas sim por relações simbólicas, portanto, para os guaranis o seu território ou seu espaço é o lugar onde eles reproduzem e sua cultura. </span><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 150%; color: black;"></span><span style="color: black;"><br /></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%; font-family: Arial; color: black;">REFERÊNCIAS:</span></b></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-family: Arial; color: black;">COHN, </span></b><span style="font-family: Arial; color: black;">Clarice. Culturas em transformações: os índios e a civilização. São Paulo, 2001.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-family: Arial; color: black;">FARA,</span></b><span style="font-family: Arial; color: black;"> S Camila de. A integração precária e a resistência indígena na periferia: dissertação de mestrado ao programa de pós-graduação em geografia humana do departamento de geografia e ciências humanas da USP, 2007.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-family: Arial; color: black;">LE GOFF,</span></b><span style="font-family: Arial; color: black;"> Jaques. Historia e Memória. Editora da Unicamp, 2003.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-family: Arial; color: black;">RIBEIRO,</span></b><span style="font-family: Arial; color: black;"> Darcy. A política indigenista Brasileira. Rio de Janeiro: ministério da agricultura/ serviço de informação agrícola, 1962.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-family: Arial; color: black;">SANTOS,</span></b><span style="font-family: Arial; color: black;"> José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 2008.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-family: Arial; color: black;">SILVA, </span></b><span style="font-family: Arial; color: black;">O N Fabio. Elementos de etnografia mbyá: lideranças e grupos familiares na aldeia TEKOÁ PYAÚ: dissertação de mestrado ao programa de pós-graduação em antropologia social do departamento de antropologia da USP, 2007. </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-family: Arial; color: black;">SILVA, </span></b><span style="font-family: Arial; color: black;">Tomaz Tadeu Da. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais, Stuart Hall, Kathryn Woodward. 7. Ed- Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.</span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-family: Arial; color: black;">SIMMEL, </span></b><span style="font-family: Arial; color: black;">Georg. O dinheiro na cultura moderna. In: Jessé Souza e b. Oelze, orgs. Simmel e a <span style="font-size:100%;">modernidade. Brasília: editora da UNB, 1998.</span></span></p><p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"><br /></span></span></p><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span><b style=""><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%; font-family: Arial; color: black;">JOSÉ LUIZ ALVES,aluno do 6º semestre de História.</span></b></span><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial; color: black;"> </span></p>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-72634408512281938592010-09-25T15:43:00.000-07:002010-09-25T16:16:51.390-07:00Religião Afro-brasileira<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_e3yipribaoQ/SOTQ8DYC8sI/AAAAAAAAB0k/csT21LHF4CU/s400/candomble-2.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 374px; height: 171px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_e3yipribaoQ/SOTQ8DYC8sI/AAAAAAAAB0k/csT21LHF4CU/s400/candomble-2.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >O estudo das religiões afro-brasileiras tem despertado o interesse dos historiadores. Porém um dos obstáculos é que as praticas religiosas africanas são quase sempre clandestinas e a natureza secreta de alguns rituais deixou poucos registros. Mas apesar da pouca informação, sabe-se que os africanos tinham cultos que veneravam os mortos e praticavam diversas cerimônias religiosas, entre elas o acotundá, o candomblé e o calundu.</span> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >Lamentavelmente a maior parte da documentação que existe sobre esses rituais sempre foi produzida por autoridades policiais e pela política vigente, que estavam preocupados em descrever a invasão e a ocupação de terreiros, o fracasso das revoltas africana e pela autoridade da Igreja Católica, que sempre demonstrou interesse em desmoralizar a religiosidade negra reduzindo-a mera feitiçaria. Mesmo com toda essa limitação, ainda é possível através de documentos históricos, uma aproximação deste universo religioso. </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >O Historiador Luiz Mott, explica a pratica do acontudá, onde o mesmo afirma que essa manifestação religiosa vem sendo praticado desde o século XIII em Minas Gerais, o ritual também ficou conhecido como tunda e se realizava em casas humildes cobertas por capim, paredes de barros e de preferência sempre a beira de rios ou córregos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;"><i style=""><span style=";font-family:";" >“Quem mais se destacava na dança tunda ou dança diabólica era uma negra mina Caetana, moradora na vila de Goiazes, e na ocasião da dança pregava às outras pessoas e dizia que era Deus que fez o céu e a terra, as águas e pedras. Para entrarem nesta dança armavam primeiro um boneco que tinham feito com feitio de cabeça e nariz á imitação do diabo, espetado em uma ponta de ferro e com capa de pano branco que lhe cobria a cabeça e aparecia a ponta do focinho e as vistas cheias de sangue. E o punham no meio da casa, em um tapete pequeno, em cima de uma cruzes de travessos em cada ponta e umas poucas de ervas cozidas e em outras umas ervas cozidas e em outras umas ervas cruas e em outra um pouco de terra com mau cheiro[...]”</span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right; line-height: 150%;" align="right"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >(Trecho do processo de 1747, do Tribunal do Santo Oficio, de Lisboa)</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >Outro ritual religioso de origem africana é o candomblé, que apresenta grande semelhança com o acotundá, e pode também ser reconhecido como xangôs do Nordeste. O altar onde o mesmo é realizado fica no interior de uma casa o santo são representados por pedras de búzios, fragmentos de pedras e um tabuleiro, ocorre à invocação do santo, se encerra em uma urna de barro.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >Muitos dos elementos desses rituais do século XVIII são praticamente idênticos aos da atualidade, exemplo disso é o uso de aves, moringas, terra com odores, predominância feminina e o destaque de dançarinas e sacrifícios de animais e possessão e transe ao som de atabaques.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >É importante observar a simbiose entre o rito do deus africano Courá, pois tem o mesmo nome de um dialeto africano, e o rito católico uma vez que a venera e a Sacerdotisa negra é a Nossa Senhora e o Santo Antonio. Do mesmo modo que, ao cultuar os santos católicos, os africanos estariam cultuando seus próprios santos, porém com outros nomes.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >O historiador João José Reis explica o calundu através de documentos que encontrou na Bahia sobre rituais religiosos de origem jeje, que é uma tribo proveniente do antigo Daomé, atual Benin, na costa Ocidental da África, nos quais não há traços de sincretismo religioso. Os calundus são remanescentes da religião dos vudus, divindades que se incorporaram mais tarde no candomblé.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >O centro cerimonial obtinha elementos que ainda hoje são utilizados no candomblé baiano como as ervas, búzios, dinheiro, aguardente. Os calundus tinham como função dar aos seus participantes de ritual, um sentido para a vida e um sentimento de segurança e proteção contra um mundo incerto e hostil.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >A reforma pastoral, e as praticas dos fiéis em maio de 1702, tomou posse do arcebispado da Bahia Dom Sebastião Monteiro da Vide. Sua primeira iniciativa foi realizar visitas pastorais com o objetivo de examinar a fé e o comportamento dos fiéis.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >Na assembléia constituinte baiana de 1707, foi realizado um reajuste nas leis canônicas de acordo com as circunstancias brasileiras, fortalecendo a instituição eclesiástica e para uniformizar praticas<span style=""> </span>sacramentais, como o batismo e o casamento entre fiéis, independente de serem livres ou escravos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >A vida clerial a satisfação do clero brasileiro e dos fiéis, deveria de certo modo seguir os cumprimentos das normas estabelecidas por essas constituições, existia um documento eclesiástico onde o mesmo tinha um capitulo dedicado a vigários, capelães e padres, eram varias paginas que especificavam diversas proibições.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >Entre essas proibições estavam as seguintes ordens e recomendações:</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >No batismo, os primeiros oitis dias de vida da criança, a mesma deveria ser levada a presença do pároco, pois se acreditava que os inocentes que morriam logo depois do batismo iriam para o céu, sem passar pelo purgatório.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >Com relação ao sacramento no matrimonio, a Igreja passou a ter domínio estrutural nas colônias, e além do batismo e do casamento, os rituais que envolviam a morte e o enterro dos fiéis mereciam especial atenção. Pois os ritos funerários tinham tanta importância para a salvação dos mortos quanto para a segurança dos vivos. Os enterros eram organizados pelas irmandades a que o morto pertencia, não importando a classe social, as confrarias se encarregavam de lhe dar um enterro solene, sendo os outros membros da irmandade obrigados a comparecer as cerimônias fúnebres com velas, tochas e vestes especiais.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >No caso das irmandades, era de direito para todos da sociedade, independente de raças, deveriam ser associações de caráter local, as irmandades auxiliavam a ação da Igreja e facilitavam a vida social, desempenhando grande numero de tarefas, muitas delas da alçada do governo, como a manutenção de asilos, orfanatos e hospitais, tendo como finalidade defender e promover a devoção de um determinado santo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;font-family:";" > </span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;font-family:";" >Referencia Bibliográfica</span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >PRIORE, Mary Del.<b style="">Religião e Religiosidade no Brasil Colonial.</b>São Paulo/SP: Ed.Ática, Coleção História em Movimento. 1997.</span></p>Fonte imagem: leccofranca.blogspot.com<br /><br />Maria Jussicleide da Silva Lira, aluna do 6 º semestre de História.<br /><p class="MsoNormal"> </p>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-12289098536158152812010-09-25T15:26:00.000-07:002010-09-26T10:54:16.430-07:00Literatura de Cordel: “Rei do Cangaço”<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.lendo.org/wp-content/uploads/2008/04/literatura-de-cordel-foto.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="http://www.lendo.org/wp-content/uploads/2008/04/literatura-de-cordel-foto.jpg" alt="" border="0" /></a>O nome Literatura de Cordel é dado às obras que são produzidas pelo povo. Essas obras não têm uma qualidade de produção artística, porém traz consigo uma difusão popular da arte folclórica. No Cordel o povo canta as crenças, os personagens, seus costumes difundindo a cultura popular.<br />Essa arte tem origens desde a Idade Média, chegou ao Brasil no século XVIII, com os portugueses sendo que no Nordeste do Brasil a mesma é apresentada nas feiras populares penduradas em cordões, daí a origem do nome Cordel, essa literatura é uma espécie de poesia impressa em folhetos ilustrados. É imensa a diversidade de temas que os cancioneiros abordam em seus cordéis, eles apresentam personagens históricos da cultura popular.<br />Lampião é um dos personagens mais recitados dentro dessa Literatura, pois sua trajetória no banditismo, fez com que os cordelistas desse a ele o crédito de herói popular e um lendário no Nordeste.<br />Seu nome de batismo era Virgulino Ferreira da Silva, nasceu em 1897 na comarca de Vila Bela, região do Vale de Pajéu, Estado de Pernambuco, segundo relatos sobre sua vida a quem diga que ele tinha grande interesse pelas letras. Nesse período o sertão era muito castigado por “secas” prolongadas e marcado por desigualdades sociais, a figura do Coronel representava o poder e a lei, o que levou a formação do banditismo, cujo interesse dos grupos era combater as injustiças, eram reconhecidos como bandos armados nomeados de cangaceiros. Esses cangaceiros eram contra o poder vigente dos coronéis e espalhavam medo na região. O banditismo e o cangaço é um dos temas que dentro do discurso Nortista surge como justificativa das conseqüências que a falta de investimento do Governo naquela determinada região, e com isso o nortista ou o nordestino passam a ser vistos como selvagens. E o cangaço reforça essa imagem de homem violento, de terra sem lei, onde o povo esta sobre o terror de “bandidos”, além da violência de suas oligarquias.<br />Existem varias controvérsias na história popular, sobre a entrada de Lampião para o banditismo, alguns contam que o pai de Lampião em um dos confrontos sociais desse coronelismo acabou sendo assassinado, despertando em Lampião o desejo de vingança e sua entrada para o cangaço, por volta de 1920, e outros acreditam que ele já fazia parte desse grupo de cangaceiros antes da morte de seu pai. O autor Hobsbawn faz uma descrição referente à entrada de Lampião para o cangaço.<br />“Quando ele [Lampião] tinha 17 anos, os Nogueiras expulsaram os Ferreiras da fazenda onde viviam, acusando-os falsamente de roubo. Assim começou a rixa que o levaria à marginalidade "Virgulino", recomendou alguém, "confie no divino juiz", mas ele respondeu: "O Bom Livro [A Bíblia] manda honrar pai e mãe, e se eu não defendesse nosso nome, perderia minha macheza".<br />Na cultura popular Nordestina Virgulino é reconhecido como o “Rei do Cangaço”, título alcançado devido as suas atrocidades. E através de atitudes desumanas aterrorizou e dominou aproximadamente seis estados do Nordeste, desafiou volantes policiais dando a eles vergonhosas derrotas. Foram muitos seus feitos, e no dia 28 de julho de 1938, chegou ao fim à trajetória do cangaceiro Lampião, que foi morto na Grota do Angico no interior de Sergipe.<br />Alcançar a fama e ao mesmo tempo a inimizade com a política nordestina faz de Lampião uns dos personagens mais recitados no cordel. E mesmo com sua morte, seus feitos têm sido freqüentemente temas dos romancistas, poetas, historiadores e cineastas, como fonte de inspiração para as manifestações da cultura popular, principalmente na Literatura de Cordel. Toda a atenção e sucesso do cordel ocorrem em função de ter um custo baixo e um ótimo tom humorístico, sem contar que de fato é retratado neles fatos da vida cotidiana da cidade ou da região, pois os livretos abordam assuntos como festas, política, secas, disputas, milagres, vida dos cangaceiros, atos heróicos e principalmente a religião.<br />No entanto existe nesse contexto uma literatura oral na qual, mitos, lendas e provérbios são passados de geração para geração oralmente. Essa literatura nem sempre tem uma autoria própria, pois é difícil reconhecer o verdadeiro autor, ainda mais sabendo que toda a estória se modifica com o passar do tempo.<br />Muitos historiadores e antropólogos estudam a literatura popular a fim de buscar informações sobre a cultura e a história de determinado período. Através das pesquisas, é possível tomar conhecimento das crenças, linguagem, arte, comportamento e das vestimentas de uma determinada população.<br /><br />Diante da quantidade de títulos de cordel sobre a vida de Lampião, nota-se com clareza e sem duvidas o fascínio que seus feitos causaram, sejam essas histórias verdadeiras ou falsas, provando que o rei do cangaço é ídolo entre os cordelistas, e até mesmo para os próprios leitores.<br />Um bom exemplo da figura de Lampião como inspiração para cordelistas, são os cordéis, A Chegada de Lampião ao Céu de Rodolfo Coelho Cavalcante, e A Chegada de Lampião no Inferno de José Pacheco da Rocha.<br /><br />São Pedro desconfiado <br />Perguntou ao valentão <br />Quem é você meu amigo<br />Que anda com este rojão?<br />Virgulino respondeu:<br />- Se não sabe quem sou eu<br />Vou dizer: Sou Lampião. <br /> <br />São Pedro se estremeceu <img src="file:///C:/DOCUME%7E1/user/CONFIG%7E1/Temp/moz-screenshot-5.png" alt="" /><br />Quase que perdeu o tino <a href="http://1.bp.blogspot.com/_JAj9QeSNwA8/TFCJ1_3HqGI/AAAAAAAAEuE/LBTF7IjKRGo/s400/lamp_02.jpg"></a><br />Sabendo que Lampião <img src="file:///C:/DOCUME%7E1/user/CONFIG%7E1/Temp/moz-screenshot-6.png" alt="" /><br />Era um terrível assassino <br />Respondeu balbuciando <br />O senhor...está...falando <br />Com. São Pedro... Virgulino! <br />(A Chegada de Lampião no Céu, estrofes II e III)<br /><br />Lampião é um bandido <br />Ladrão da honestidade <br />Só vem desmoralizar <br />A minha propriedade <br />E eu [o diabo] não vou procurar <br />Sarna para me coçar <br />Sem haver necessidade<br />(A Chegada de Lampião no Inferno, estrofe XII)<br /><br />Contudo a literatura de cordel tornou-se um veiculo de expressão na cultura popular, refazendo trajetórias de personagens através de um olhar nordestino, que expõe o modo de vida do povo do Nordeste tratando-se do sistema vigente onde se constrói o sentimento de contestação.<br /> A manifestação da arte nesse universo popular, vem na Literatura de Cordel onde oferece aos historiadores a liberdade de refletir sobre forma tão simples de representar o mundo e desvendar uma identidade através do passado e de buscas nas histórias orais para compreender as entre linhas.<br />Isso tudo porque o povo quando sofre com o sistema político e com seu habitat, ele desenvolve automaticamente maneiras diferentes de dar sentido a vida mesmo tão sofrida e busca uma tentativa de recuperar dignidade, que por vezes tem o abandono das autoridades. E com isso a negação do que de fato real, o povo quer se vingar daquele que se identifica como opressor daí a literatura de cordel entra como meio de transmitir o sofrimento, mas sempre de modo artístico, fazendo com que no imaginário existam condições de lutar e de corromper o inimigo. E muitas das vezes dentro desse desenvolvimento do imaginário cordelista, a morte e vida se confundem e representam uma coisa só.<br />Prova disso é que se torna obvio para o cordel recitado pelo nordestino, o cangaceiro Lampião como herói, onde ele pode destruir o inferno desafiando a autoridade que é o diabo, e sobe ao céu para ter com São Pedro sem demonstrar reverencia ou até mesmo medo. Entende-se do mesmo modo que esse é um meio de se negar muitas vezes a realidade opressora.<br />REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />HOBBSBAWM, E. J. Bandidos. Rio de Janeiro/RJ: Forense Universitária, 1975.<br /><br />CUNHA, Euclides. Os Sertões. São Paulo: Ed. Record, 2000.<br /><br />ARAÚJO, Antonio Amaury Correa de. Assim morreu Lampião. São Paulo: Traço, 1982.<br /><br />Fontes de um documentário da TV cultura.<br /><span style="text-decoration: underline;"><br /><span style="font-weight: bold;">Fonte imagem:</span></span>http://www.lendo.org/o-que-e-literatura-de-cordel-autores-obras/<br /><br />Cintia Conceição dos Santos, aluna do 6º semestre de História.Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-59799864243602390592010-09-25T15:18:00.000-07:002010-09-25T15:24:49.926-07:00A tecnologia na escola e o ensino de História.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_6Y_sLuV6iC4/TAPJvGjCkoI/AAAAAAAAAA4/B5vWyea-7Ns/s1600/Tecnologias+na+Educa%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 320px; height: 296px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_6Y_sLuV6iC4/TAPJvGjCkoI/AAAAAAAAAA4/B5vWyea-7Ns/s1600/Tecnologias+na+Educa%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o.jpg" alt="" border="0" /></a>Com o decorrer dos avanços científico - tecnológicos vivemos hoje no século XXI, uma realidade diferente em nosso cotidiano, em que a tecnologia se faz presente de diversas maneiras e com múltiplas utilidades. <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">Levemos esse pensamento para a escola, para que possamos perceber o que modificou tecnologicamente nos últimos 30 anos; perceberemos que houve mudança como a inserção de computadores, máquinas xerocopiadoras, aparelhos audiovisuais, entre outros. Mas os métodos de ensino e a didática aplicada foram pouco influenciados por essa mudança, em que muitas vezes o corpo docente permanece tendo como único recurso didático a lousa e o giz por diversos motivos, podendo ser a falta de meios para utilizar outros recursos na unidade escolar; ou a própria falta de conhecimento por parte do educador, de outros recursos didáticos e de como aplicá-los em seu auxilio.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">Entretanto, nos deparamos com o cenário social que a maioria dos jovens e crianças possui acesso e habilidade com os recursos tecnológicos, o principal deles é a internet. Tem se hoje um aluno que possui um conhecimento, que nem seja mínimo sobre essas tecnologias, pois os aplicativos como jogos virtuais e Youtube são diversão para eles, mesmo porque a acessibilidade a essa tecnologia é facilitada pelo aumento dos estabelecimentos de Lan House’s.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">Então pensamos na realidade do aluno e o conhecimento dele trazido da sociedade; comparamos agora com o método tradicional dos recursos didáticos. Chegaremos à conclusão que aulas aplicadas por vezes podem não ser interessantes a esses alunos, os recursos usados sejam insuficientes para captar a atenção e envolve-los com o conteúdo das aulas, afastando a aderência do aluno no objetivo a ser alcançado pela competência docente que é atribuir o conhecimento em situações concretas para que possa ser utilizado fora dela.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style=""> </span>Temos que utilizar os benefícios e as facilidades trazidas pela tecnologia e assimilá-los como recurso de trabalho o inteirando como currículo oculto, através da interação e mediação, explanando as representações sociais e princípios metodológicos de pesquisa em sala de aula, fazendo do ensino de História uma disciplina formadora da cidadania e da moral. Assim, usando esses recursos também com um elo entre o cotidiano social dos alunos e a vida escolar. Trazendo um pouco da realidade do aluno para a sala de aula, com o intuito de cativar o interesse e proporcionar o desenvolvimento escolar do aluno. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">Com essa aproximação o aluno poderá perceber que a História pode partir do seu cotidiano, que ele faz parte dela aprendendo a quebrar a visão positivista, compreendendo que a História não se trata de uma coleção de datas e grandes personagens, mas que nasce através da ação humana, valorizando a investigação do passado e permitindo a crítica do mesmo devido às inquietações do presente, que o ensino da disciplina de História é favorável para a construção de uma sociedade crítica e construtiva, concedendo ao educador o papel de transferir e fixar as identidades através dos métodos pedagógicos e didáticos, abordando a noção de cidadania, deveres e direitos, fazendo da escola um ambiente de construção de identidades sociais.<br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Referências bibliográficas:<br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;">BITTENCOURT, Circe Maria F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo, Cortez, 2005.<br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">KARNAL, Leandro (org). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo, Contexto, 2003.</p>Fonte da imagem: especializaoemnovastecnologias.blogspot.com<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";"><span style="font-size:100%;">Marcilene Lúcia da Silva, aluna do 6º Semestre de História.</span><span style=""><span style="font-size:100%;"> </span><br /></span></span></p>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-86279686823251246122010-09-25T15:10:00.000-07:002010-09-25T15:17:29.232-07:00CICLO IDEOLÓGICO E AS ORIGENS DO DESENVOLVIMENTISMO 1930-45<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://cinedidatico.zip.net/images/roberto.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 254px; height: 350px;" src="http://cinedidatico.zip.net/images/roberto.jpg" alt="" border="0" /></a>A História do pensamento econômico é definida por Schumpeter em sua obra <i style="">history of economic thought </i>como a “soma total das opiniões e desejos referentes a assuntos econômicos especialmente relativos à política governamental que, em determinado tempo e lugar, pertencem ao espírito público”. Esse texto tem como objetivo aborda o pensamento econômico brasileiro de 30, e as origens do ciclo ideológico do desenvolvimentismo. <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style=""> </span>A década de 30 é marcada por uma grande crise do sistema capitalista, que foi desencadeada pela quebra da bolsa de Nova York em 1929. No Brasil esse acontecimento vai contribuir para o surgimento da chamada “República Nova”, marca de uma ruptura institucional, e quebra da hegemonia oligárquica da política do café com leite. O país começa a tomar um rumo para a modernização, podemos dizer que é o início da implantação do sistema industrial. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style=""> </span>Esse período é a gênese da ideologia econômica do desenvolvimentismo, que tem como projeto a industrialização integral, como forma de superar o atraso e a pobreza dos brasileiros. Podemos dividir esse conjunto de idéias em três correntes:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">a) No setor privado nos deparamos como uma corrente de economistas que assumem uma posição antiliberal e desenvolvimentista. Eles eram favoráveis ao apoio estatal à acumulação privada e tinham posições diversas sobre o grau de intervenção estatal.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">b) No setor público existia uma corrente, que por não existir outro termo podemos chamar de “não nacionalista”. Os economistas dessa corrente eram favoráveis ao apoio estatal à industrialização, mas tinha uma posição de preferir soluções privadas nos casos de disputas de inversões estatais.<span style=""> </span>O contraste dessa vertente, com os “nacionalistas” é que demonstravam uma inclinação por políticas de estabilização monetária.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">c) Igualmente no setor público encontrava-se uma corrente de desenvolvimentistas “nacionalistas”. Esses economistas defendiam inversões estatais em setores considerados estratégicos para a continuidade do processo de industrialização, como a mineração, energia, transporte, telecomunicações, entre outros. O termo nacionalista é explicado pela sua proposta alternativa à estatal de investimentos estrangeiros, dada a frágil estrutura do capital nacional.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Desenvolvimentismo pioneiro de Roberto Simonsen </b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style=""> </span>Roberto Simonsen nasceu em Santos no dia 18 de fevereiro de 1889, e morreu no Rio de Janeiro em 25 de maio de 1948. Filho de Sidney Martin Simonsen e Robertina Cochrane Simonsen<span class="apple-style-span"><span style="color:black;">. </span></span>Foi engenheiro, industrial, administrador, professor, historiador e político e economista, considerado o maior líder industrial brasileiro. Um grande ideólogo do desenvolvimentismo, ele se Inseriu na vida política nacional através dos postos de comando que assumiu nas entidades representativas do empresariado Industrial. Foi vice-presidente do centro Industrial de São Paulo, Foi presidente da Confederação de São Paulo em 1933 e 1936, entre outros órgãos. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style=""> </span>O Pensamento de Simonsen não abrange o centro do debate do desenvolvimentismo que ocorre nos anos de 1945-64. Porém sua importância está no legado ideológico que deixou após sua morte em 1948, sua formulação teórica ainda se situa em um vazio teórico, compreensível nos países subdesenvolvidos. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style=""> </span>São os seguintes elementos que estruturaram o seu pensamento desenvolvimentista: A industrialização era a forma de superar a pobreza brasileira, ele acreditava na reestruturação das economias latino-americanas, e no apoio governamental para o desenvolvimento da indústria.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style=""> </span>O desenvolvimentismo foi um ciclo ideológico que pretendia salvar o país da crise e do atraso. Suas contribuições foram a modernização da economia e o desenvolvimento industrial.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style="">Bibliografia:</b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">BIESLCHOWSKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro: ciclo ideológico<span style=""> </span>do desenvolvimentismo. – 4 ed. Rio de Janeiro: contraponto. 2000</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">SIMONSEN, Roberto Cochane, 1889-1948. Evolução Industrial do Brasil e outros estudos; seleção, notas e bibliografia de Edgar Carone. São Paulo, Editora Nacional e Editora da USP, 1973.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span class="apple-style-span"><span style=";font-family:Arial;color:black;" >FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo, Edusp, 1995, 2ª edição.</span></span></p>Fonte imagem: cinedidatico.zip.net<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span class="apple-style-span"><span style=";font-family:Arial;color:black;" > </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span class="apple-style-span"><span style=";font-family:Arial;color:black;" >Texto de André José Lopes,6º semestre de História<br /></span></span></p>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-48880566215421356322010-09-25T07:42:00.000-07:002010-09-25T07:49:48.601-07:00Queda do Império e Proclamação da República do Brasil: Um novo olhar historiográfico a partir de 1930<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Nc0Rhy_Qed4/SRwfclzG0yI/AAAAAAAAA30/gH__26zatjc/s320/Digitalizar0004.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 232px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Nc0Rhy_Qed4/SRwfclzG0yI/AAAAAAAAA30/gH__26zatjc/s320/Digitalizar0004.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:100%;" >A partir da Proclamação da República em 1889, houve diversas bases explicativas para a queda do Império, assim, as versões se explicavam nas tensões relativas ao Estado e a Igreja, as questões militares e republicanas e a abolição da escravatura, que se antecede em um ano em relação à instauração do regime republicano. Partindo desse pressuposto, o texto visa enfatizar as novas versões que se puseram para a queda do Império a partir da década de 30, se configurando num revisionismo historiográfico apontado por Emília Viotti da Costa em sua obra <i style="">Da Monarquia à República, </i>logo, o que se discutirá aqui não se baseia num desconstrutivismo historiográfico exacerbado, nem na promoção do significante trabalho da historiadora, mas sim no exercício pleno do ato de fazer História: que compara, estabelece divergências, esmiuça o período histórico e suas fontes, para a partir deste alcançar a objetividade da História em relação a memória que foi construída ao longo do tempo. Em temáticas que envolvem um contexto político exacerbado, uma econômia em transição e uma sociedade em tranformação, toma-se como exemplo a proposta do texto, esse debate é extremamente indispensável para a construção do conhecimento histórico e a consistência da prática reflexiva.</span> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:100%;" >Em 1930 modificaram-se a perspectiva do historiador, devido as tranformações econômicas e sociais ocorridas no mundo e no Brasil nesse período de transição do final do século XIX e na primeira metade do XX. Partindo desse panorama, Emília Viotti discute a queda da Monarquia e o advento da República. </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt; line-height: normal;"><span style="font-size:100%;"><i style=""><span style=";font-family:";" >“A partir de 1930, quando se inaugurou um novo período da vida política do país, a história [do Brasil] passou a ser vista de forma inteiramente nova. A crise política de 1929 e a consequênte desorganização da economia cafeeira, suporte do Império e da Primeira República, o processo de industrialização, a urbanização com seu cortejo de influências, a ascensão lenta e progressiva da classe média, a formação do proletariado, os progressos do capitalismo industrial modificaram a perspectiva do historiador.” [VIOTTI, 2008, p. 453]</span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:100%;" >No olhar tradicional, a questão religiosa tendo em vista a tensão entre Estado e Igreja, é vista como uma das causas do esfacelamento da monarquia devido a influência da religião maçônica do imperador que se choca com a Igreja, quando a instituição ostenta em frear os cultos religiosos que não fossem adeptos do catolicismo. Esse embate do imperador, que desobedece a ordem da instituição religiosa através do beneplácido e das prisões dos bispos, o coloca em “conflito” com a população ocasionando um desgaste em seu governo. No entanto, segundo Viotti as tensões entre Estado e Igreja já vinham ocorrendo desde os tempos da <i style="">Colônia </i>e que se fosse tão definitiva teria ocasionado a queda da Monarquia num período bem anterior, e ressalta também que a própria Igreja já era dividida, contendo padres e irmãos maçons, adeptos tanto da monarquia quanto do republicanismo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:100%;" >Nas questões militares com a vitória na Guerra do Paraguai, o exército ganha popularidade, porém não recebe o reconhecimento político que esperava, ocasionando mais um desgaste com o regime imperial. Não obstante, de antemão o exército já vinha entrando em conflito com a monarquia antes da eclosão da Guerra do Paraguai. Assim, não explica fervorosamente a queda do regime. Temos também a questão do republicanismo vigente em 1870, que instituiu o manifesto republicano com o ideal de disseminar o ideário antimonárquico pelo país, porém Viotti elucida que os grupos republicanos eram em parte a minoria -mas a autora não nega sua importância-, dizendo que o partido revolucionário mesmo em menor quantidade, foi capaz de exercer trasformações significativas, mas também não pôde exercer um papel exorbitante no processo aqui discutido.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:100%;" >Por fim, após a abolição da escravatura em 1888, o Império perdeu seus principais aliados: os cafeicultores que dependiam da mão-de-obra escrava para a produtividade de seus cafezais. Viotti aponta que esses fazendeiros respondiam pelos setores menos dinâmicos da sociedade e que em sua minoria não poderam responder pela queda do regime, atém porque o pólo mais dinânimo dos fazendeiros haviam aderido a industrialização.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:100%;" >É sábido que todas as transformações ocasionadas pela industrialização e a consequênte desorganização da economia cafeeira, fez o Brasil mudar sua estrutura rapidamente, e assim como debate Viotti, o Império não soube se articular e preponderar sobre essas questões, nesse caso sim ocasionando seu desgaste em sua estrutura governamental. A abolição da escravatura, por exemplo, veio dar um golpe de morte numa estrutura colonial de produção. A monaqruia não atendia as necessidades do mundo em tranformação, logo, aderir ao novo foi o ato preponderante que se articula com o debate historiográfico que instituiu uma nova formulação para o processo em questão. O historiador Boris Fausto em <i style="">História do Brasil </i>chega a apontar as tranformações socioeconômicas como origem do novo regime e do advento de novos grupos sociais, mas em seu livro de cunho didático, ainda prevalece a discussão teórica a acerca das temáticas tradicionais apresentadas acima.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:100%;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:100%;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:100%;" >COSTA, Emília Viotti da. <span class="apple-style-span"><i style=""><span style="color:black;">Da Monarquia à República: </span></i><span style="color:black;">momentos decisivos. </span><span style="color:black;">São Paulo: UNESP, 2007.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="apple-style-span" style="font-size:100%;"><span style="line-height: 115%;font-family:";color:black;" > </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="apple-style-span" style="font-size:100%;"><span style="line-height: 115%;font-family:";color:black;" >FAUSTO, Boris. A Regência (1831-1840): A crise do Segundo Reinado. In: <i style="">História do Brasil. </i>São Paulo: Edusp, 2009. pp. 217-235.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="apple-style-span" style="font-size:100%;"><span style="line-height: 115%;font-family:";color:black;" ><br /></span></span></p>Fonte da imagem:http://almanaquenoah.blogspot.com/2008/11/monarquia-e-repblica-nas-caricaturas-de.html<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="apple-style-span" style="font-size:100%;"><span style="line-height: 115%;font-family:";color:black;" > </span></span></p> <span class="apple-style-span" style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 115%;font-family:";color:black;" >Aluna:</span></b><span style="line-height: 115%;font-family:";color:black;" > Valquíria de Oliveira Carvalho, aluna do 6º semestre de História. </span></span>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-90121049880344345382010-09-25T07:22:00.000-07:002010-09-25T07:37:42.737-07:00A CONSTRUÇÃO DO HERÓI NORTE-AMERICANO E SEUS INIMIGOS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.osvigaristas.com.br/imagens/politica/vicio-do-tio-sam-5157.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 500px; height: 350px;" src="http://www.osvigaristas.com.br/imagens/politica/vicio-do-tio-sam-5157.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><!--[if !mso]> <style> v\:* {behavior:url(#default#VML);} o\:* {behavior:url(#default#VML);} w\:* {behavior:url(#default#VML);} .shape {behavior:url(#default#VML);} </style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >O imperialismo político norte-americano se utiliza de todos os meios possíveis e muitas vezes impossíveis para legitimar sua postura de “heróis do mundo”, com o intuito de introduzir a ideologia norte-americana em outros povos, uma maneira de submeter o “outro”, em uma relação de poder e dominação<a style="" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1323529831964952600#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;font-family:";" >[1]</span></span></span></span></a>, sem se preocupar com suas possíveis conseqüências sócio-culturais. Com isso ocorre a construção de imagens reducionistas e fragmentadas de culturas e sociedades, possivelmente servindo tanto a uma política intervencionista, quanto a um imperialismo político. E estas culturas que são representadas, por não terem como combater este imperialismo político vestem estas “alegorias” e tentam enfrentá-lo transfigurando-se numa unidade dialética, um sustentando a existência do outro. </span> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >Uma das maiores preocupações estadunidenses é com relação à região assim denominada “Oriente Médio”, pois ao longo do século XX através dos avanços do capitalismo industrial e financeiro esta região se destacou como posição estratégica, pois seu petróleo passou a ser vital para a sobrevivência das sociedades indústrias Ocidentais<a style="" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1323529831964952600#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;font-family:";" >[2]</span></span></span></span></a>, manter a ordem e o equilíbrio tanto político, quanto militar neste ambiente de diversidade étnica passou a ser prioridade dentro da “ordem econômica mundial”; e como base, ou auxilio de uma crescente atividade comercial, militar e diplomática a serviço deste imperialismo político são criadas representações e introduzidas, por meio do cinema, no imaginário coletivo acerca do “Oriente Médio”. </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >Quando alguma sociedade (cultura) contraria algum interesse deste imperialismo político, ele transforma esta sociedade em “vilões mundiais” através da difusão do “caos e do medo” por meio de representações fragmentadas tendo como um dos meios de difusão o cinema, estas produções ajudam a criar no imaginário coletivo um propósito geral de manter as pessoas mobilizadas e enraivecidas contra um “inimigo” que se apresenta com face difusa. Hoje o enfoque ideológico está na demonização de um inimigo desconhecido que não possui nacionalidade e chama-se “terrorismo”, e a ideologia norte americana apropriada nesta linguagem é difundida<span style="color:red;"> </span>através desta “narrativa visual” (cinema), e é introduzida no nosso imaginário.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:100%;" >A importância de uma discussão neste âmbito, ao analisar as produções culturais não como um mero entretenimento, mas como uma construção ideológica, está na reflexão sobre como as representações dominam o sujeito moldando suas ações; e da “incapacidade” que temos de analisar e intercambiar idéias no âmbito de um mundo predominantemente estruturado no discurso “moderno” de “civilizar”. Ao praticar este exercício de reflexão, talvez possamos<span class="text-align"> compreender como essas </span>representações possam dar base aos interesses deste Imperialismo Político, a ponto de “orientar” a “ótica” de outros povos a se ajustarem em moldes cada vez mais padronizados a favor desta política intervencionista ou, no entanto a se omitirem diante da ação estadunidense.</span></p> <div style=""> <hr style="height: 3px;font-size:78%;" width="33%" align="left" > <div style="" id="ftn1"> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style="font-size:100%;"><a style="" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1323529831964952600#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;font-family:Calibri;" >[1]</span></span></span></span></a> </span><span style=";font-family:";font-size:100%;" >SAID, Edward W. <u>Orientalismo: O oriente como invenção do ocidente</u>. São Paulo, Companhia de Bolso, 2003.</span></p> <p class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"> </p> </div> <div style="" id="ftn2"> <p class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style="font-size:100%;"><a style="" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1323529831964952600#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;font-family:Calibri;" >[2]</span></span></span></span></a> Gelfuso, Fernando- <u>As Tensões no Oriente médio e a Guerra no Afeganistão</u>- São Paulo: Ediouro, 2002</span></p><p class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><br /></p>Fonte da imagem:http://www.osvigaristas.com.br/imagens/politica/vicio-do-tio-sam-5157.html<br /><br />Leandro Batista da Silva,aluno do 6º semestre de História.<br /><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"> </p> <p class="MsoFootnoteText"> </p> </div> </div>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-67999707247934878232010-09-25T07:13:00.000-07:002010-09-25T07:22:08.421-07:00Motivação no Ensino de História<!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-family:Arial;"></span></b><span style="font-family:Arial;">Um dos grandes problemas vistos nas escolas é a falta de motivação no ensino de História, tanto do professor para o aluno como vice – versa. Uma das principais dificuldades no ensino de História é o fato do aluno não se ver como sujeito histórico. De acordo com a Revista Nova Escola, o ensino vem sendo trabalhado apenas a partir da visão dos heróis, em meio a esse contexto os documentos eram vistos como verdade absoluta (a exemplo dos positivistas), o que ocasionou o distanciamento dos alunos das temáticas aplicadas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family:Arial;">Ana Rita Martins em seu artigo para a <i style="">Revista Nova Escola</i>, apresenta como outras dificuldades o que eles classificam como mitos pedagógicos, como exemplo, o mito da “decoreba” momento em q<span style=""> </span>eu o aluno pratica a reprodução do material didático; a linearidade no ensino de história, pois há falta do contexto histórico a cerca do tema abordado, ou seja, o aluno não tem a noção do todo, e assim a temática é trabalhada como um fato isolado.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family:Arial;">Mesmo com essas iniciativas dos órgãos responsáveis pela educação o professor ainda se vê limitado no que fala sobre o acesso, por exemplo, aos materiais didático-pedagógicos. Após a leitura do artigo: Criatividade no trabalho docente segundo professores de história: Limites e possibilidades - Maria de Fátima Magalhães Mariani; Eunice Maria Lima Soriano de Alencar – vimos que o professor ao tentar sanar essas dificuldades enfrenta um processo burocrático que o impede de executar sua função com êxito, e consequentemente a desmotivação dos professores. A relação aluno – professor que a cada dia torna – se mais conflituosa; a sobrecarga de trabalho, que causa a falta de planejamento das aulas, e a burocratização no sistema educacional, que prejudica o desenvolvimento de atividades diferenciadas. É possível perceber que o fator que impede um maior desenvolvimento educacional no que se refere à motivação e criatividade está na falta do trabalho em conjunto entre Estado, pais e professores, pois há uma falta de estruturação, que remete a falta de recursos didáticos, a carga horária elevada, à falta de participação/ausência dos pais, elementos esses que dificultam o planejamento do professor ocasionando a desmotivação tanto do aluno como do professor, impedindo que ambos cheguem ao melhor aproveitamento da expressão criativa </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>É notável que para o êxito no incentivo ao estudo de História se faz necessário a valorização e autonomia do professor; a interdisciplinaridade; a contribuição dos pais com o intuito de incentivar os filhos ao estudo através do acompanhamento e aberto a discussão de novos métodos didáticos. Sendo assim, para que se tenha um ensino de História eficaz se faz necessário levar em conta tanto os fatores internos, quanto os externos, para professores e alunos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><b style=""><span style="font-family:Arial;">Referências:</span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family:Arial;">BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. (org.) O Saber histórico em sala de aula. 2a ed. São Paulo, Contexto, 1998</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>MARIANI, Maria de Fátima Magalhães; ALENCAR, Eunice Maria Lima Soriano de. Criatividade no trabalho docente segundo professores de história: Limites e possibilidades. Artigo (Universidade Católica de Brasília), 2005.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family:Arial;">http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572005000100003.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>MARTINS, Ana Rita. Panoramas e Perspectivas, passado e presente, juntos, página 72 a 79. Revista Nova Escola, dezembro de 2008.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span>Cristina Barbosa da Silva,aluna do 6º semestre de História.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span><br /> </span></p>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-41084077663901845752010-09-25T07:00:00.000-07:002010-09-25T07:12:50.703-07:00Avanço ou retrocesso? Introdução da modernidade na cidade do Rio de Janeiro no final do século XIX e início do século XX.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.jblog.com.br/media/41/20071228-03011903%20-%20blog%20capa%201.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 281px;" src="http://www.jblog.com.br/media/41/20071228-03011903%20-%20blog%20capa%201.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-size:100%;">Ao analisarmos o contexto da modernização introduzida na cidade do Rio de Janeiro em fins do século XIX e começo do XX, nos colocamos diante de todas as peculiaridades do dia-a-dia das variadas classes sociais que aos poucos foram se transformando devido ao surto moderno; de forma a nos remetermos ao passado e tomarmos consciência de que o processo de modernização foi um decurso no qual nos primeiros anos transformou a cidade do Rio em duas cidades, ao mesmo tempo, pois ao ser estabelecido uma nova ordem, um novo padrão urbanístico, totalmente racional e técnico, se obteve como conseqüência uma mudança significativa na estrutura da sociedade e em sua cultura.</span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;"><i style="">“graças a essa intensificação dos laços neocoloniais e ao prodigioso afluxo de riquezas decorrentes, alguns subiam na escala social e outros, literalmente, subiam expulsos para os morros da cidade” (p.541).</i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;">Se torna evidente que essa sociedade a qual obtinham a ascensão social através dos laços mantidos com os países que praticavam certo domínio sobre os mesmos, estava inserida em um processo ao qual eram desejosos de levar o país a um grau de modernização a qualquer custo, desta forma surgia aos poucos uma nova sociedade, a qual ia se sintonizando cada vez </span><span style="font-size:100%;"> </span><span style="font-size:100%;">mais e com mais </span><span style="font-size:100%;"> </span><span style="font-size:100%;">intensidade, através da introdução da </span><span style="font-size:100%;"> </span><span style="font-size:100%;">tecnologia, fica visível compreendermos uma mudança comportamental acelerada nesta sociedade. Nesse período vai haver um surto imigratório jamais visto, tornando as relações frias, e com uma dificuldade muito grande de demonstrar afeto, uma preocupação com o tempo e uma sincronização com o ritmo da nova tecnologia.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;">Ao passo que vão sendo incorporados vários hábitos e costumes, os quais a partir dessa modernização começaram então fazer parte do cotidiano das pessoas, como a preocupação com hábitos saudáveis, do tipo banhos de mar, banhos de sol, caminhadas, exercícios físicos, higiene pessoal e de ordem sanitária. Como conseqüência </span><span style="font-size:100%;"> </span><span style="font-size:100%;">dessa nova mentalidade a respeito da saúde, percebemos uma mudança de valores, a idéia de saúde passa ser primordial, seguida do padrão de limpeza e padrão estético da beleza, a partir dessa mudança de valores podemos compreender o porque essa idéia de duas cidades dentro da capital do Rio de janeiro, logo seguindo os padrões de limpeza, beleza</span><span style="font-size:100%;"> </span><span style="font-size:100%;">e estética encontramos a justificativa para a expurgação da população para os morros.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;">A avenida central se tornara o cartão postal do Rio, tudo dava um ar de luxo, o intitulado glamour vindo da Europa; de uma hora para outra a antiga cidade simplesmente desapareceu, logo nos remete as políticas aplicadas na questão sanitária, e com essas uma invasão da privacidade, de lares e corpos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;" align="right"><span style="font-size:100%;"> </span><span style="font-size:100%;">“<i style="">decreto 1905 determinava que todo o indivíduo recolhido à casa de detenção fosse imediatamente vacinado e revacinado</i>” (p.572).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;">E como resposta a política sanitária que expulsa a população, que fora uma população totalmente despossuída, surge um surto o qual foi chamado de Revolta da Vacina.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;">Por fim, torna-se válido ressaltar que essa onda de modernidade a qual poderia ostentar o prestígio e o poder dessas elites emergentes, como por exemplo: o telefone, o automóvel, a obrigatoriedade do cinema ao passo de manter-se esse reconhecimento social, seriam primordiais para manutenção de poder, afinal o cinema Hollywoodiano e mais tarde a televisão eram e atualmente continuam sendo, os grandes agentes da introdução da cultura de massa e do processo de consumo.</span><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 5.65pt 0.0001pt 7.1pt; text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><span style="font-size:100%;"><i style=""><span style=""> </span>“a modernidade, afinal de contas chegava diferente, em proporções imensamente desiguais, mas atingia a todos” (p. 611).</i></span><span style="line-height: 150%;font-family:Garamond;font-size:100%;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 5.65pt 0.0001pt 7.1pt; text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><span style="line-height: 150%;font-family:Garamond;font-size:100%;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 5.65pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;font-family:Garamond;font-size:100%;" >SEVCENKO, Nicolau. A capital irradiante: técnica, ritmos e ritos do Rio <span class="apple-style-span"><span style="color:black;">In:______.</span></span> <i style=""><span style="color:black;">História da vida privada</span> no Brasil vol. 3. </i>(pp. 513-619)</span></p><span style="font-size:100%;">Fonte da imagem:http://www.jblog.com.br/media</span>/41/20071228-03011903%20-%20blog%20capa%201.jpg<br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;"><i style=""> </i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;"><i style="">Autora: Vera Lúcia Agra Asevedo, aluna do 6º semestre de História.<br /></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;"><i style=""> </i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;"><i style=""> </i></p>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-36568625698470096852010-09-24T07:09:00.000-07:002010-09-24T07:27:01.302-07:00A ESCRAVIDÃO NEGRA EM DEBATE<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_J_1Pr9tAIqM/TJy0NwAtktI/AAAAAAAAAHs/hHGLCXLRYCA/s1600/escravas+victor+frond.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 231px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_J_1Pr9tAIqM/TJy0NwAtktI/AAAAAAAAAHs/hHGLCXLRYCA/s320/escravas+victor+frond.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520485391568573138" border="0" /></a><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;color:black;" >Em a "Escravidão Negra em debate", publicada em 1977, pela Editora </span><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >José Olympio,<span style="color:black;"> apresenta atravês da historiadora Suely Robles Reis de Queirós uma discussão sobre a polêmica da historiografica caracteristica do sistema escravista brasileiro e o enfoque condicionado a influências ideologicas dos varios autores. Esta tese que se apresenta pela autora atravês da grande obra de Gilberto Freire " Casa Grande e Senzala" e outros grandes autores da época abordando a doçura nas relações de senhores com escravos domésticos no Brasil comparando assim com a de outros paises escravocratas. A discussão toma um sentido bastante importante sobre a escravidão nos paises onde foi implantada levantando os seus costumes, as vantagens e desvanagens economicas e os seus problemas sociais nas sociedades escravocratas da época, compreendida atravês de um resultado material e intelectual com problemas economicos, sociais, politicos e ideologicos.</span></span> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;color:black;" ><span style=""> </span><b>A caracteristica do sistema escravista era visto como violento e cruel por alguns e por outros como brando e benevolente. </b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;color:black;" ><span style=""> </span>Gilberto Freire difunde sua idéia ignorando os limites do Brasil indo muito mais alêm e alcançando muitos estudiosos estrangeiros como por exemplo, Oliveira Viana e Nina Rodrigues que viam no negro a sua inferioridade e a sua contribuição negativa para a formação do povo brasileiro. Atravês da miscigenação ocorrida no pais, Freire explica concebendo-lhes uma sociedade paternalista onde a familia patriarcal teria sido base para este sistema escravista atravês da introdução das familias portuguesas no brasil predominado assim a empatia entre as raças e a amenidade na relação senhor - escravo explicando assim as miscigenações<span style=""> </span>pecualiares ao do escravismo americano. </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;color:black;" ><span style=""> </span>Segundo Gilberto Freire, a escravidão brasileira teria sido moderada e os cativos eram os mais felizes do Brasil patriarcal do que na Africa Negra.<span style=""> </span>Temos de considerar que no Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.<br /><span style=""> </span>O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.<br /><span style=""> </span>Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.<br /><span style=""> </span>Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira. <span style=""> </span>As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.<br /><span style=""> </span>No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.<br /><span style=""> </span>O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;color:black;" ><span style=""> </span>As idéias de Freire num primeiro momento não são contestadas e reforçavam assim os mitos de brandura do senhor, más apartir dos anos 50 uma nova concepção dos estudos revitalizou opondo-se as idéias de Freire mudando a historiografia da escravidão. </span><span style="font-size:100%;"> </span><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Podemos citar alguns autores que divergiam da tese de Gilberto Freire, como por exemplo: Florestan Fernandes,<span style=""> </span>Otávio Lanni, Emília Viotti da Costa, Fernando Henrrique Cardoso. Para estes autores a escravidão era uma pedra basilar no processo de acumulação do capital instuida para sustentar icones do capitalismo comercial ( o mercado e o lucro ). Fernando Henrrique </span><span style="font-size:100%;">realizou uma análise estrutural das relações sociais no escravismo, reafirmando que pessoas comuns não faziam Historia.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Muitos destes pontos de vistas eram reforçados por Jacob Gorender em sua obra " O escravismo Colonial" onde centralizava a<span style=""> </span>sua explicativa na atividade exportadora propondo um novo modelo de produção escravista colonial para explicar o escravismo no brasil.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Apartir dos anos 80, uma nova corrente historiografica surge onde aproximava as idéias de Gilberto Freire com as idéias de Jacob Gorender o que se chamara de neopatriarcalismo. A escravidão assim teria um caracter concensual que negava a coisificação e seria assim aceita pela grande maioria dos cativos. </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Um outro estudo que a autora nos apresenta na obra é sobre os estudiosos da demografia histórica onde conseguem assim mostrar uma analise da população cativa em varios municipios brasileiros apontando neles uma frequência expressiva de famílias escravas. A desproporção entre os sexos certamente contribuia para dificultar as uniões em um<span style=""> </span>regime onde o escravo nunca havia se conformado. A separação forçada<span style=""> </span>tambêm teria sido um dos grandes obstaculos para a vida dos escravos porêm muitos viajantes negavam a formação de familias escravas, más o certo é que a hiostoriografia brasileira sempre admitiu a existência das uniões entre os negros estabelecendo assim laços de afetividade indo alêm da promiscuidade sexual.</span><span style="font-size:100%;"><b><u><span style=";font-family:Verdana;color:black;" ><br /></span></u></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;color:black;" ><span style=""> </span>A Conclusão a que chegamos segundo a prôpria autora, é que a intenção não era romantizar a escravidão, mas evidenciar que a </span><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >escravidão não destruia os laços de solidariedade entre os escravos, e que havia ainda um espaço de resistência por parte dos escravos e contradições dentro do sistema, já que a família também era um instrumento de controle social. Acredito que essa visão das senzalas estava presente no momento de tombamento dessas fazendas, o que pode ter levado a sua total exclusão, e continua fazendo parte do discurso apresentado ainda hoje.<span style=""> </span></span><span style="font-size:100%;">É muito importante ressaltar que a maioria desses estudos apontavam a promiscuidade sexual em que viviam os escravos e a impossibilidade da existência da família escrava e tinham como fonte de seus argumentos os depoimentos feitos por pessoas brancas, principalmente dos viajantes estrangeiros. </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style=";font-family:Verdana;font-size:100%;color:blue;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style="font-size:100%;"><b><u><span style=";font-family:Verdana;color:black;" >Bibliográfia</span></u></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style="font-size:100%;">QUEIROZ, Suely Robles Reis de . <b>Escravidão negra em debate</b>: um estudo das tensões provocadas pelo escravismo no século XIX. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style=";font-family:Verdana;font-size:100%;color:black;" ><br /><b><u>Bibliográfia Complementar</u></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm;"><span style="font-size:100%;">Pinsky, Jaime.</span><span style="font-size:100%;"> </span><span style="font-size:100%;"><b>A</b> <b>Escravidão no Brasil.</b> São Paulo: Contexto, 1989</span></p><span style="font-size:100%;"><br /></span> <p><span style="font-size:100%;">Imagem: Escravas descansando após o trabalho, Rio de Janeiro. (Jean-Victor Frond)</span></p><span style="font-size:100%;">Fonte:http://www.cliohistoria.hpg.ig.com.br/bco_imagens/escravos/imagens.htm<br /><br /></span><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><b style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial; color: black;">Marcelo Aparecido Gomes Ferreira<span style=""> , aluno do 6º semestre de História,campus Dutra</span></span></b>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-14584043422994374122010-09-24T07:07:00.000-07:002010-09-24T07:08:46.724-07:00Fases e Resultados da Revoluções Industriais<div class="post-header"> </div> <div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">A primeira fase da revolução industrial Inglesa foi fruto da exploração do capitalismo do Campo. A Lã domina no inicio a produção têxtil, voltada para o mercado interno. Como os trabalhadores ainda eram especializados, a mão de obra, se comparada, a outras regiões da Europa, era cara (ainda que se paga se muito pouco) Fazendo que os trabalhadores pudessem consumir produtos e bens de consumo mais duráveis. A principal característica desta fase, entre 1760 e 1850, é a maquina vapor.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Para diminuir os custos destes bens era necessário alterar a produção: os produtos deveriam ser mais baratos e durar menos, para que sua substituição fosse rápida, gerando mais lucros. A Indústria da Lã por sua vez, era protegida por uma rígida legislação em posta pelas guildas, alem de confeccionar um produto de lenta reposição no mercado. O algodão das colônias foi a matéria prima ideal para expandir a revolução buscando novos mercados fora da Inglaterra. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Em meados do XIX, uma nova fase da industrialização, marcada pela estreita relação entre a ciência e a tecnologia, iniciou se, causando um novo surto de desenvolvimento capitalista.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">As grandes indústrias passaram a montar laboratórios próprios afim desenvolveram novas matérias e produtos. Foi um momento de significativos avanços tanto na produção como da circulação de mercadorias. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Essa segunda revolução industrial foi marcada por uma queda no setor têxtil e um aumento na produção de carvão e ferro, amplamente utilizados na construção das ferrovias.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Atualmente, o aço tomou o lugar do ferro e a eletricidade passou a ser usada como principal fonte de energia. O surgimento do motor a explosão possibilitou a criação dos automóveis e a indústria do petróleo. Com a linha de montagem fabril, que aumentou a produção por meios da mecanização, novas formas divisão de trabalhos foram instituídas. Dentre elas destacaram se o taylorismo e o fordismo, que propunham a organização “científica” do trabalho, visando a otimização da produção, baixando custos com bases na organização na seqüencial interdependente das tarefas. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Em geral o Estado foi o maior incentivador desta fase da industrialização, investindo em educação tecnológica, facilitando politicamente os rumos da economia e tornando se o maior consumidor das indústrias de seu país.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">A construção de ferrovias foi à principal válvula de escape para aliviar a pressão advinda da acumulação de capital gerada pelas atividades industriais. Quando o acumulo chegou a um nível no qual o reinvesti mento em atividades industriais passou a ser inviável, outro setor da economia começou a ganhar importância: o financeiro. Inúmeros bancos passaram a capitanear essa nova ordem econômica, por meio de empréstimos e controle acionário.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">A situação somada aos progressos nas indústrias causou uma produção desenfreada que o mercado não podia mais absorver. Dessa forma os preços dos produtos, e os lucros dos industriais baixaram muito. A saída para crise da superprodução deu-se de maneira diferentes entre a Alemanha e Inglaterra, principais potências indústrias do período. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">No caso alemão, a criação de cartéis e o protecionismo estatal possibilitaram melhorias nas técnicas de produção. Os investimentos estatais na indústria pesada, principalmente nos ramos bélico, metalúrgico, siderúrgico e químico, geraram uma grande militarização do país. A Inglaterra por sua vez, buscou sair da crise investindo ainda mais no setor financeiro. Nessa época a libra tornou-se o padrão nas transações internacionais.</span></div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_Srtg_nNPICM/TJq408J0DHI/AAAAAAAAAAM/v9wge2tTbHk/s1600/revolu%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bindustrial%5B1%5D.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img src="http://4.bp.blogspot.com/_Srtg_nNPICM/TJq408J0DHI/AAAAAAAAAAM/v9wge2tTbHk/s320/revolu%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bindustrial%5B1%5D.jpg" border="0" /></a><span style="font-family: Calibri;">Do outro lado do Atlântico, os EUA buscaram uma síntese dos dois processos. Vencendo a recessão enfrentada após a Guerra Civil, as indústrias do país passaram a competir no mercado internacional. Fusões de indústrias de um mesmo seguimento possibilitaram o controle da produção e da distribuição de mercadorias, regrando a oferta, a demanda e, conseqüentemente, os preços. Conhecidas como trustes, diferenciam-se dos cartéis por se constituírem como entidades corporativas. Entretanto, o governo americano passou a legislar contra a formação e a atuação de cartéis e trustes, visando a manutenção da livre concorrência. Os industriais, então, formularam um novo estratagema no qual um grupo passava a ter controle acionário de inúmeras indústrias, possibilitando o monopólio sobre setores de produção. A eficiência da saída dos EUA fez com que o país, já no final do século XIX, desapontasse como ma grande potência mundial.</span><br /><br /><span style="font-family: Calibri;"> Paulo Cesar Queiroz</span>, aluno do 6ºsemestre de História, campus Dutra.<br /><br /><br /><em>Referência Bibliográfica:</em><br /><span style="font-family: Calibri;"> </span><br />HENDERSON, William Otto.<b> A revolucao industrial</b>: 1780-1914. São Paulo: Verbo, 1979. 219 p.<br /><br /><br /><span style="font-family: Calibri;">Anexos:</span><br /><br /><span style="font-family: Calibri;">http://almocogratis.blogspot.com/2009/06/por-que-revolucao-industrial-comecou-na.html </span>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-22461500999324307482010-09-22T07:55:00.000-07:002010-09-22T08:03:48.973-07:00Paz e amor e o universo hippie<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_ltA3gcGlscw/TIG5jBg4DzI/AAAAAAAACd0/6jXc4dAj7aU/s400/contracultura1.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 400px; height: 333px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_ltA3gcGlscw/TIG5jBg4DzI/AAAAAAAACd0/6jXc4dAj7aU/s400/contracultura1.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><b><span style="line-height: 150%;">Introdução</span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Na década de 60, os Estados Unidos atravessava um momento de grandes conflitos políticos devido a Guerra do Vietnã. A sociedade estava sob um forte processo de consumismo devido a crescente fabricação de produtos em larga escala, além de ser extremamente racista e conservadora, onde qualquer tipo de manifestação contra a situação vigente era perseguida.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Neste contexto surge a contracultura, idealizada pelos jovens que se engajaram em manifestações pacíficas a partir de um caráter fortemente libertário e questionador; designado como movimento hippie. A partir daí novas mentalidades florescem: o movimento tem fortes características alternativas, possuía caráter religioso, com grande apelo ao pacifismo, ao rock como veículo de contestação e a um estilo de vida completamente adverso ao modismo vigente da época.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><b><span style="line-height: 150%;">Paz e amor e o universo hippie</span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >A contracultura é identificada como uma vertente </span><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >de subcultura</span><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > que</span><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > </span><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >reflete </span><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >uma crise dentro da sociedade dominante; são conscientes de sua posição e agem com uma intencionalidade, querem provocar uma ruptura e distanciamento da rígida cultura predominante que os oprimem. Um exemplo de subcultura é o movimento hippie que tinha por características o caráter de contestação, resistência, luta e afirmação de ideias, todas elas contrárias a uma sociedade extremamente preconceituosa, individualista, conservadora e com fortes raízes capitalistas. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Vários aspectos motivaram o desenvolvimento da contracultura. A família para os jovens americanos, era carregada de preconceito e conservadorismo; a escola, da mesma maneira autoritária, servia como aparelho ideológico do estado na manutenção da ordem social vigente; a guerra do Vietnã com intervenção dos EUA fazia parte do cenário, que tentava acabar com a ameaça comunista dos vietcongues no Vietnã; além disso, a sociedade estava extremamente vinculada ao consumismo desenvolvido com o capitalismo que atingiu as massas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Todos estes fatores culminaram no surgimento da contracultura e dos hippies, como um movimento que se tornou oposto à sociedade vigente da época. Sua intenção era contestar os valores, costumes, tabus morais e culturais, os princípios capitalistas, a economia de mercado e<span style="color: rgb(99, 67, 32);"> propor novas maneiras de pensar, sentir e agir, criando outro universo com regras e valores próprios</span></span><span style="line-height: 150%; color: rgb(99, 67, 32);font-size:100%;" >. </span><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Fugiam dos padrões tradicionais, usavam roupas coloridas, tinham cabelos longos ou <i>black Power</i>.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Para os jovens, as drogas - em especial as psicodélicas (LSD e maconha) - forneciam uma espécie de libertação das amarras da consciência, uma maneira de abrir as portas da percepção e um caminho para atingir a espiritualidade. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >O movimento contracultural coincidiu com a Era de Aquário, uma era que prometia o advento de um novo mundo, pacífico e harmonioso. Esta previsão gerou, no universo hippie, uma certa dose de misticismo, parapsicologia, zen-budismo, ufologia, astrologia, magia e espiritualismo. Esse universo místico significava aos jovens um meio para atingir a libertação dos valores e dogmas de uma sociedade opressora que os alienava. Era também um caminho para alcançar o divino, transcendendo assim o mundo material.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Outro apelo também feito pelos hippies era a questão ambiental. O consumismo e o capitalismo desenfreado culminaram em um grande desgaste dos recursos naturais, tão importantes à manutenção da vida. A devastação tornava-se alarmante e preocupante, e os jovens se apropriaram deste problema para também debatê-lo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Outro mecanismo utilizado pelos hippies como contestação foi o rock, sendo utilizado pelo seu público como uma forma de comportamento e protesto. Era por meio do rock e de suas letras que os jovens retratavam a desigualdade e o sentimento de revolta. Era uma maneira de expressar seus modos de pensar sobre a família, drogas e amor, assim como nos festivais de rock, sendo mais famoso o Woodstock.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Constatando a iminente ameaça e popularização do movimento, a direita tradicional sistematizou-se com a intenção de combater seu radicalismo.</span><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > </span><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Com o passar do tempo, a partir da tecnologia e de reformas internas, o consumismo da massa norteamericana aumentou, o que acabou ocasionando na retração e desconstrução do ideal revolucionário da contracultura. Através da indústria fonográfica e da criação de um comércio criado para os hippies, as ideias daquela nova geração foram transformadas em mercadorias. A utopia dos jovens americanos foi passageira. Seus ideais de liberdade, espiritualidade, justiça e igualdade foram enfraquecidos pela cômoda e influente sociedade consumista e a indústria cultural.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Através deste aspecto, podemos constatar o caráter mercadológico que enfraqueceu o movimento. A subcultura opera primariamente na arena do lazer, que é excessivamente vulnerável à incorporação comercial e ideológica.</span><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > </span><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Interessante notar que um dos principais aspectos que fomentou o início da contracultura, foi justamente um dos motivos que acabou com ela: a sociedade de consumo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><b><span style="line-height: 150%;"> </span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><b><span style="line-height: 150%;">Conclusão</span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><b><span style="line-height: 150%;"> </span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >O movimento hippie nasceu através de um contexto histórico que dava<span style=""> </span>margem para a contestação de valores tradicionais e conservadores da sociedade norte americana, e que foi caracterizado por um processo de rebeldia por parte dos jovens da época.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Através desse movimento novos elementos culturais surgiram a partir de novas ideias, valores, estilos e princípios, todos eles baseados em uma cultura alternativa, mais igualitária e libertadora.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Os jovens vislumbraram na música e nas drogas um meio para a argumentação e libertação dos dogmas, preconceitos e rididez que os ocultam e reprimiam.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Porém, a ideologia de paz e amor que pregavam foram eliminadas através do principal aspecto que constetavam, a partir de um mercado que foi criado com seus principais itens e artefatos para consumo e que os fizeram esquecer dos ideais de desapego do mundo material.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Bibliografia</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;">BRANDÃO, A. C.; DUARTE, M. F. <b style=""><i>Movimentos culturais de juventude</i>.</b> São Paulo: Moderna, 2 ed. 2004.</span></p>Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_ltA3gcGlscw/TIG5jBg4DzI/AAAAAAAACd0/6jXc4dAj7aU/s400/contracultura1.jpg<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;">Fernanda Gomes Agostinho, aluna do 6º semestre de História<br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 17.6pt; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-size:11pt;"> </span></p>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-53450333817044989542010-09-22T06:28:00.000-07:002010-09-22T06:40:45.641-07:00Notas de protesto<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_CphOzrlWq7k/S94KsAVELCI/AAAAAAAADX8/l1jPVNf6Qvk/s320/1968-vandre-4_1209657364.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 260px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_CphOzrlWq7k/S94KsAVELCI/AAAAAAAADX8/l1jPVNf6Qvk/s320/1968-vandre-4_1209657364.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">A música, nas suas mais variadas vertentes, tem poder de sedução e capacidade de penetração inigualáveis. Através dela é possível expressar sentimentos de tristeza, amor, alegria, esperança, revolta. Por meio de letras e batidas, é possível fazer da música um veículo poderoso para a disseminação de ideias e ideologias. </span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">Se na chamada Época de Ouro, dos anos 30 e 40, as canções abordavam a ingratidão e a malandragem, a partir dos anos 50, com o advento da bossa nova, tais contextos são renegados e o foco é o indivíduo da classe média, “aquele que podia possuir um barquinho” (MELLO, 2003). </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">A partir do final da década de 1950 surge no Brasil a MPB, que consolida-se durante as décadas de 60 e 80. É bom que se frise que há diferença entre a música popular brasileira e aquilo que é designado pela sigla MPB. Antes da década de 60, toda e qualquer música produzida e/ou consumida pelas classes populares no País se inserem na primeira designação. É no momento de surgimento da bossa nova que a sigla MPB aparece no mercado musical brasileiro. <span style=""> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">No ano de 1962, a esquerda nacionalista, apesar de apreciar a musicalidade da bossa nova, vê no estilo uma fiel cópia do jazz americano. Dar-se-ia, então, uma cisão: interpretes da bossa nova transferem-se para novos espaços, como teatros, praças públicas e auditórios, para produzir e divulgar músicas que abordassem o homem brasileiro comum, retratando a situação do povo brasileiro naquele momento. E qual era essa realidade? Ela estava visceralmente ligada aos acontecimentos políticos que agitaram o Brasil nesses anos. Se a euforia durante o governo Juscelino, decorrente do desenvolvimento e das conquistas brasileiras em diversos setores teve seu papel na bossa nova, os tormentosos anos 60 mostraram um panorama bem diferente, a antítese daquela fase eufórica.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">Em março de 1964 instaura-se no País um movimento militar com o propósito declarado de livrar o Brasil do comunismo, que estaria supostamente sendo implementado pelas atitudes e reformas efetuadas até então pelo presidente João Goulart. O período de 19 a 31 de março fora marcado por marchas, prisões, demissões de ministros, mobilizações, movimentos de tropas e, finalmente, o golpe. Para atingir seus desígnios, os novos “donos do poder” promulgaram decretos conhecidos como Atos Institucionais, os “AI”, que tinham por objetivo, entre outros, reduzir o papel do Congresso. O AI-1 prepara o terreno para os inquéritos policial-militares, possibilitando perseguições, prisões e torturas dos inimigos do novo regime, entre os quais os estudantes, que tiveram a sede da UNE incendiada; juízes e parlamentares, que foram cassados; e participantes das Ligas Camponesas. O AI-1 permitiu a eleição indireta do General Castelo Branco, que presidiu o País até 31 de janeiro de 1966. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">Seus poderes foram ampliados pelo AI-2, decretado em 1965, que extinguiu os partidos políticos e forçou uma situação de bipartidarismo, composto por Arena (situação) e MDB (oposição) (GASPARI, 2002).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">Do AI-1 ao AI-5, em 1968 – marco sombrio na história política brasileira –, observou-se no País o arrochamento da liberdade. Alguns cidadãos passaram a ser proibidos de exercer suas profissões; e a garantia do <i style="">habeas corpus</i> estava suspensa. As ações que se seguiram, adotando a tortura e acobertando sumiços, sufocaram guerrilhas, assaltos, sequestros e atos terroristas, censuraram a imprensa, rádio e TV, esmagaram as formas de protesto políticos de estudantes universitários e secundaristas nas ruas, derrubaram manifestações artísticas com prisões e exílio.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">Nesse contexto, surgem os festivais da MPB. Jovens cantores que tinham olhar sociopolítico crítico viram nesses eventos uma oportunidade de ampliar seus espaços. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">Assim como a grande maioria das manifestações artísticas desse período, os festivais estavam associados a uma consciência política que tinha como base o desejo de transformação e crítica à ordem estabelecida. “O teatro, a música e o cinema tornaram-se artes nas quais residia preferencialmente o debate cultural de esquerda”. (KORNIS, 2010)</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">A esfera da cultura era vista como suspeição <i style="">a priori</i>, meio onde os “comunistas”, os “subversivos” estariam particularmente infiltrados. Dentro dessa esfera, o campo musical destacava-se como principal alvo da vigilância política. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">A explosão dos festivais da canção, sobretudo os festivais da TV Record de São Paulo, a partir de 1960, coincidiu com o crescimento da agitação contrária ao regime militar. A "setembrada" estudantil daquele ano, quando os estudantes saíram às ruas para protestar contra o regime, foi seguida pela "outubrada" musical, culminando no frenesi provocado pelas apresentações de “<span style="">A banda”</span> e “<span style="">Disparada”</span>, esta última consolidando a vocação de sucesso comercial da canção engajada brasileira. No ano seguinte, os serviços de vigilância e repressão apontavam, em Informação produzida pelo II Exército de São <a href="http://www.blogger.com/" name="tx15"></a>Paulo,<sup> </sup>a TV Record e a Rádio Panamericana (atual Jovem Pan) como "foco" de "ação psicológica sobre o público, desenvolvida por um grupo de cantores e compositores de orientação filo-comunista, atualmente em franca atividade nos meios culturais" (N<span style="">APOLITANO, 2004).</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">Na década de 1960, a ideologia dos jovens estudantes no mundo tinha, numa ponta, a teoria marxista e, na outra, a ideia romantizada – e, de certo modo, contraditória – segundo a qual o sistema só cederia pela violência. No Brasil, essa violência seria desferida contra o inimigo mais ostensivo, o regime militar, já que a ditadura era o mais próximo representante desse sistema. Em São Paulo, assim como em outras cidades brasileiras, as ruas transformaram-se em praças de guerra: havia confrontos entre tropas de choque e estudantes, cargas de cavalaria, ocupação das universidades, embates sangrentos, tumultos, mortes, depredações.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">As chamadas músicas de protesto tornaram-se trilhas sonoras da resistência, verdadeiros hinos para a geração que lutou contra as repressões dos governos militares. As letras engajadas, as performances e declarações de ícones desse movimento musical, recheadas de incentivos à resistência, influenciavam e entusiasmavam jovens. Algumas das canções mais marcantes foram: “É proibido proibir” (Caetano Veloso); “Canção do amor armado” (Sérgio Ricardo); “Questão de ordem” (Gilberto Gil); “América, América” (Cesar Roldão Vieira); "<a href="http://www.kboing.com.br/geraldo-vandre/1-41860/" target="_blank"><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Pra não dizer que não falei das flores</span></a>" (Geraldo Vandré); "<a href="http://www.kboing.com.br/chico-buarque/1-48060/" target="_blank"><span style="color: rgb(204, 0, 0);">A Banda</span></a>" (Chico Buarque).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">Mas a produção musical nesse período não representava os mais puros sentimentos e pensamentos dos compositores. A partir da segunda metade da década de 1960, o cerceamento às manifestações culturais que sugerissem mensagens contra a ordem estabelecida se fez forte e duro. Mesmo assim, os artistas não se calaram totalmente. Ao contrário, lançavam suas mensagens de protesto de forma mais sutil, entre metáforas e por entrelinhas. As músicas de resistência continuaram, mesmo com o exílio de boa parte dos artistas engajados politicamente, influenciando as gerações. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">No resgate histórico sobre a música de protesto foi possível identificar que os artistas da MPB, nesse período de grande repressão, foram alvos da produção da suspeita. Em documentos de órgãos de repressão, eles são apontados como arautos de uma conspiração revolucionária, quando, na verdade, queriam apenas romper com o silêncio. <span style=""> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style=""><span style="font-family:'Arial','sans-serif';">Autor: Adriano Magrinelli,aluno do 6º semestre de História,UNG-campus Dutra<br /></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b style=""><span style="font-family:'Arial','sans-serif';"><span style="font-size:x-small;">Referências Bibliográficas</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';"><span style="font-size:x-small;">BERNARDO, Cláudio José. “A MPB como recipiente de protestos contra a ditadura militar: as metáforas carregadas de vozes contra o regime autoritário”. 2007. 104 f. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Letras<span style=""> </span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';"><span style="font-size:x-small;">GASPARI, Elio. “A ditadura envergonhada”. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. </span></span></div><div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';"><span style="font-size:x-small;">KORNIS, Mônica Almeida. “A cultura engajada”. Disponível em: </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family:'Arial','sans-serif';"><span style="font-size:x-small;">MELLO, Zuza Homem. “A Era dos Festivais – Uma Parábola”. São Paulo: Ed. 34, 2003, p. 51<span style=""> </span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></div><span style="font-family:'Arial','sans-serif';"><span style="font-size:x-small;">NAPOLITANO, Marcos. “A MPB sob suspeita: a censura musical vista pela ótica dos serviços de vigilância política (1968-1981)”.<i> Rev. Bras. Hist.</i> [online]. 2004, vol.24, n.47, pp. 103-126<br /><br />Fonte da imagem:http://1.bp.blogspot.com/_CphOzrlWq7k/S94KsAVELCI/AAAAAAAADX8/l1jPVNf6Qvk/s1600/1968-vandre-4_1209657364.jpg<br /><br /></span></span>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-72720257388341563722010-09-21T19:26:00.000-07:002010-09-21T19:32:01.478-07:00Militantes Homossexuais X Religiosos Fundamentalistas: preconceito, interesse político ou mera confusão entre o público e o privado?Em 2010, cidadãos brasileiros irão às urnas para escolherem seus representantes. Esta será a maior eleição depois do movimento das Diretas Já – uma vez que os brasileiros votarão em um presidente, um governador, dois senadores e dois deputados, um estadual e um federal. As Diretas Já se propuseram a redemocratizar o Brasil e, desde então, através da escolha de representantes, a maioria escolhe seus futuros líderes políticos que, em teoria, defenderão seus direitos.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_8JIgAob-baE/TJj0FpMVyOI/AAAAAAAAAEw/7ChTDBwc4e8/s1600/voto_gay.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://2.bp.blogspot.com/_8JIgAob-baE/TJj0FpMVyOI/AAAAAAAAAEw/7ChTDBwc4e8/s320/voto_gay.jpg" border="0" /></a></div><br />Os candidatos, uma vez eleitos, entre outras atividades, irão propor projetos e votar aprovando ou reprovando novas legislações ou mesmo revisando e reformando as já existentes, sempre pensando no interesse dos cidadãos brasileiros. Eis que surge um problema, afinal, tão diverso quanto o nosso povo, são os interesses dos diferentes grupos e dos milhões de indivíduos deste país. É, pois, nesta diversidade de ideologias e anseios que nasce um dos significados da política, ou seja, o conjunto de regulações, leis, normas e modos institucionais que permitem que um contrato entre os diferentes grupos sociais seja estabelecido.<br /><br />Na teoria, a política deveria se basear em pensamentos e atos racionais e, sobretudo, livres de qualquer ideologia, principalmente ideologias religiosas. Afinal, esta é a grande diferença entre a era contemporânea em relação às demais épocas (no Ocidente, vale a ressalva), onde Estado e igreja são coisas distintas, ou seja, o Estado é uma instituição laica, ou pelo menos deveria ser. Laico, do latim, é aquele que é independente em face do clero e da Igreja, e, em sentido mais amplo, de toda a confissão religiosa, segundo a definição do dicionário Houaiss da língua portuguesa.<br /><br />Desta forma, o Estado deve zelar pela livre manifestação religiosa e não mais que isto. Não deve e não tem o menor sentido incorporar os preceitos de qualquer religião em suas determinações, como, por exemplo, manifestam alguns candidatos quando dizem que se deve levar os preceitos cristãos para as instituições públicas. Cabe a pergunta: no Brasil só existem cristãos para que as leis sejam baseadas em tais preceitos? Com certeza não, afinal, os brasileiros se dividem entre tantas denominações religiosas e há de se levar em conta os que não se identificam com tais correntes filosóficas. Ao se basear em um dogma religioso (seja ele de qualquer religião) para pensar em uma lei, uma determinação, o Estado cometeria um sério engano.<br /><br />Ao abordar tais questões, dá-se a impressão que não estamos falando do século XXI, mas de séculos passados como o XVIII ou mesmo o XIX, quando a influência da Igreja Católica era muito grande tanto nas esferas sociais quanto na política. Porém, um movimento político, bastante peculiar, vem ocorrendo dentro das diversas casas políticas. O fundamentalismo religioso tem tomado grande espaço nas cadeiras parlamentares e, com isso, atravancando o avanço da conquista dos direitos homossexuais.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_8JIgAob-baE/TJj0T_7jw6I/AAAAAAAAAE4/asCnubd9NM8/s1600/257691.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://1.bp.blogspot.com/_8JIgAob-baE/TJj0T_7jw6I/AAAAAAAAAE4/asCnubd9NM8/s320/257691.jpg" border="0" /></a></div><br />Ancorados em um discurso que remete à Idade Média, religiosos fundamentalistas católicos e protestantes (sim, nesta hora estes dois grupos são totalmente convergentes, mesmo que na maior parte de seus dogmas e doutrinas, eles sejam totalmente divergentes e cheguem à troca de agressões verbais, provocações públicas e em alguns casos a violência física), dizem estar em defesa da família – entenda-se por família a concepção de família nuclear formada de pai, mãe e dois filhos, o menino sendo o primogênito, preferencialmente. Este discurso de defesa da família se baseia em um dogma cristão católico, absorvido pelos protestantes, onde se diz que o casamento (heterossexual, evidentemente) é uma das instituições de Jesus Cristo, ou seja, instituição do próprio Deus, uma vez que as religiões cristãs têm em Cristo a manifestação do próprio Deus. Não irei me aprofundar nesta questão do dogma do casamento ser ou não uma instituição do próprio Jesus Cristo, mas, os que conhecem minimamente a história sabem que a Igreja cristã só começou a ministrar tal sacramento no período medieval, ou seja, o sacramento nada tem a ver com as determinações de Deus. Mas como disse, esta é outra questão. O fato é que os líderes e fiéis fundamentalistas são radicalmente contra as lutas e conquistas dos direitos homossexuais. E por conta de um grande número de fiéis que são induzidos a votar em seus líderes religiosos, ou então, nos candidatos indicados por eles, as cadeiras políticas são tomadas por pessoas que não respeitam a laicidade do Estado e encontram formas de impedir o avanço de leis que tramitam nestas casas e que são de interesse da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e trangêneros), no que tange a defesa de suas manifestações ou mesmo negando os direitos que são tão comuns aos heterossexuais.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_8JIgAob-baE/TJj0h0fEmHI/AAAAAAAAAFA/-8Y4r-fbe00/s1600/amor.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://2.bp.blogspot.com/_8JIgAob-baE/TJj0h0fEmHI/AAAAAAAAAFA/-8Y4r-fbe00/s320/amor.jpg" border="0" /></a></div><br />Ser católico, evangélico, espírita ou pertencer e seguir qualquer outra prática religiosa é um direito garantido pela Constituição. A Carta Magna é clara e iguala a todos os brasileiros. Mas na prática não é bem assim. Em 1988, no mesmo artigo que defende esta diversidade religiosa e também equipara homens e mulheres, pessoas de todas as regiões do país e de todas as raças, não deixa claro, a questão da igualdade entre pessoas heterossexuais, homossexuais, bissexuais ou transexuais. Daí o fato desta parcela da sociedade ser tão lesada pelo próprio Estado. É evidente que muita coisa mudou desde 1988 até os dias de hoje. Por isso é até compreensível que este ponto não tenha sido explicitado no artigo 5º da Constituição. Porém, as mudanças na sociedade ocidental, onde se insere o Brasil, as conquistas LGBTs ao redor do mundo e também em nosso país (através de determinações judiciais) e o aumento da visibilidade deste grupo fazem com que sejam necessárias medidas que vão ao encontro dos interesses também deste grupo. Qualquer grupo, qualquer parcela da sociedade deve ser defendida pelo Estado. Eis o princípio de igualdade.<br /><br />O que ocorre, no entanto, é uma grande confusão do público e do privado. Por exemplo, ser cristão ou judeu; torcer por um time ou outro; usar saia, calça ou o Hijab (o lenço que envolve a cabeças das mulheres muçulmanas); ser hétero, gay, bissexual ou transgênero é uma questão pessoal, ou seja, pertence à esfera privada é um direito de todo cidadão brasileiro, o direito de conduzir sua vida da forma que lhe for mais adequada. Está na esfera pública, por exemplo, os atos que devem ser praticados por todos os brasileiros, independente de qualquer coisa: votar, ter seus direitos respeitados, cumprir com a lei, expressar-se livremente, desde que respeitando o direito e espaço do outro.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_8JIgAob-baE/TJj0v7-S4RI/AAAAAAAAAFI/2RYzLq7d0dw/s1600/homossexualidade.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://4.bp.blogspot.com/_8JIgAob-baE/TJj0v7-S4RI/AAAAAAAAAFI/2RYzLq7d0dw/s320/homossexualidade.jpg" border="0" /></a></div><br />Desta forma, quando um político, um juiz ou mesmo qualquer cidadão toma uma decisão em relação ao outro, tendo como princípio o preceito de sua religião (algo que pertence à esfera privada) está desrespeitando o artigo 5º, já mencionado. Da mesma forma que toda forma de manifestação religiosa deve ser respeitada, a expressão da sexualidade (que também é um direito) também deve ser respeitada em sua diversidade.<br /><br />Está, assim, bastante equivocado, o pastor evangélico Paschoal Pirangine Júnior, em seu posicionamento, que pode ser visto em um vídeo publicado na internet. Nele, o pastor aborda uma temática que ele chama de iniquidade. Segundo ele, iniquidade é o próprio pecado que é tão recorrente na vida de uma pessoa a ponto de se tornar uma atitude comum e não ser mais percebida como pecado. O líder religioso vai além e diz que algumas pessoas querem oficializar algumas destas iniquidades (destes atos que ele considera pecado) e conclui, utilizando-se de um texto bíblico, dizendo que toda a nação que pratica a iniquidade será julgada por Deus. Após esta explicação à sua platéia de fiéis, ele exibe um filme que traz as tais iniquidades a que ele se referia. A primeira “iniquidade” que aparece trata-se do PCL-122 de uma cena da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo em 2010 onde o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros), Toni Reis, atenta para o fato de serem 3 milhões de pessoas na passeata (a maior do mundo) e mesmo assim o Brasil não tem uma legislação que defenda o segmento LGBT. O vídeo mostra ainda quando o mesmo líder alerta para o fato de a comunidade gay tomar cuidado com os fundamentalistas religiosos e votar em candidatos que defendam os direitos homossexuais. Depois desta cena aparece a transexual (colocar o nome dela), candidata a deputada, falando que a bíblia não se trata de um livro escrito por Deus, mas sim, um livro que tem a ver com a cultura de um povo. O vídeo continua apresentando outras “iniquidades” tais como a questão do aborto, das drogas, do divórcio, entre outras. Porém, vou me atentar somente à questão da homossexualidade e seus desdobramentos. O PCL-122 é um projeto que tramita e que pretende criminalizar a homofobia (o preconceito contra homossexuais). Os cristãos, sobretudo evangélicos, argumentam que esta é a Lei da Mordaça, uma vez que eles não poderão dizer que a homossexualidade é um pecado e não poderão mais pregar segundo sua fé. No entanto, trata-se de uma manifestação meramente preconceituosa. Se trocássemos a palavra “homossexual” pelas palavras “negro”, “judeu” ou “nordestino”, certamente eles se manifestariam totalmente a favor. Prova notória de puro preconceito.<br /><br />Alguém pode se perguntar: “Mas, se o presidente da ABGLT, Toni Reis, pode dizer para os que estavam presente na Parada Gay não votarem em fundamentalistas religiosos e sim em candidatos que defendam os direitos homossexuais, porque o pastor Paschoal não pode dizer para seus fiéis que votem em candidatos que sejam contra as manifestações e direitos homossexuais?”<br /><br />A resposta é bem simples. Tanto um quanto outro está defendendo suas visões. No entanto, há uma diferença, talvez uma sutil diferença no discurso de ambos. O presidente da ABGLT alerta para o fato de não se votar em fundamentalistas religiosos que são contra os direitos homossexuais e votarem em pessoas comprometidas com a comunidade LGBT, ou seja, uma questão que é um direito, ou que deveria ser, e que faz parte da esfera pública. Já o pastor diz que a homossexualidade é um pecado, uma iniquidade, e vai além, pede pra que seus fiéis votem em pessoas que sejam contra os direitos homossexuais. O que difere Paschoal de Toni Reis é justamente o fato de o pastor estar fazendo uma confusão do que diz respeito ao público e ao privado e querendo que um preceito religioso (no caso o da religião dele, uma vez que a homossexualidade não é considerada pecado em todas as religiões) seja base de bloqueio de um direito de pessoas que sequer praticam a mesma fé que ele.<br /><br />Para concluir, quero deixar dois questionamentos: 1. sempre que se vai votar uma lei em favor dos homossexuais, fundamentalistas religiosos vão para a frente das câmaras ou do congresso para manifestarem que são contra e tentar impedir o avanço de tais leis, no entanto, alguém já viu algum homossexual fazer a mesma coisa e tentar impedir o direito de alguém ser evangélico, católico ou praticar qualquer outra religião? 2. os fundamentalistas religiosos sempre se manifestam contra os direitos homossexuais, porém, porque nunca se manifestaram propondo que, já que os gays não devem ter direitos, também não devem ter deveres como o pagamento de impostos, por exemplo? O fato é que existe uma dose grande de preconceito, interesses políticos bem claros e uma grande confusão do que é público e do que é privado. Somos uma nação jovem e temos muito que amadurecer politicamente. Mais ainda, temos muito que amadurecer enquanto cidadãos e seres humanos...<br /><br /><br /><b>Referências Bibliográficas:</b><br /><br />MACRAE, Edward. A construção da igualdade: identidade sexual e política no Brasil da abertura. Campinas: Unicamp, 1990.<br /><br />PRADO, Marco Aurélio Máximo. MACHADO, Frederico Viana. Preconceito contra homossexualidades: a hierarquia da invisibilidade. São Paulo: Cortez, 2008.<br /><br />TREVISAN, João Silvério. Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. Rio de Janeiro: Record, 2007.<br /><br />VIDAL, Marciano et all. Homossexualidade: ciência e consciência. São Paulo: 3 ed., Loyola, 1998.<br />Posicionamento do Pr. Paschoal Piragine Jr sobre as eleições 2010. O vídeo pode ser visto através do link: http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI<br /><br /><b>Referências fotográficas:</b><br /><br />Foto 01: http://4.bp.blogspot.com/_KafztfIAXBw/TIXM1npSwcI/AAAAAAAAA2U/G1ON6JN5z4c/s1600/voto_gay.jpg<br /><br />Foto 02: http://www.publico.pt/Sociedade/js-e-associacoes-de-direitos-homossexuais-condenam-palavras-de-cardeal_1365757<br /><br />Foto 03: http://2.bp.blogspot.com/_336ltN4XpFc/SHObDdU3ZlI/AAAAAAAABCg/vMLei_Re0-8/s400/homossexualidade.jpg<br /><br />Foto 04: http://www.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idBlog=16299&id_destaque=312847<br /><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> 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Calibri;">[1]</span></span></span></span> José Maurício Lanza é aluno do sexto semestre do curso de licenciatura em história da Universidade Guarulhos.</p>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-10786986456984698192010-09-17T05:21:00.000-07:002010-09-17T05:26:30.519-07:00"Trotsky e o Centenário da Revolução Mexicana"<b><span style=";font-size:100%;color:red;" ><span style="font-weight: bold;font-family:Arial;font-size:12pt;color:red;" > </span></span></b><b><span style="font-size:100%;color:red;"><span style="font-family: Arial; color: red; font-size: 12pt; font-weight: bold;"> Debate Cedem/Unesp:</span></span></b> <div class="Section1"> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><b><span style="font-size:100%;color:black;"><span style="font-family: Arial; color: black; font-size: 12pt; font-weight: bold;">"Trotsky e o Centenário da Revolução Mexicana"</span></span></b></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><b><span style="font-size:85%;color:red;"><span style="font-family: Arial; color: red; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Debatedores:</span></span></b></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;"> </span></span><b><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Carlos Alberto Sampaio Barbosa</span></span></b></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Mestre em História – PUC/SP, Doutor em História Social - USP</span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Foi Editor da Revista História, é Professor de História – Unesp/Campus de Assis</span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><b><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;"> Everaldo de Oliveira Andrade</span></span></b></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Mestre e Doutor em História Econômica – USP</span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Professor de História da América Contemporânea na Universidade Guarulhos</span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><b><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Silvia Beatriz Adoue</span></span></b></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Mestre em Integração da América Latina e Doutora em Letras – USP</span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Professora da Escola Nacional Florestan Fernandes e da Unesp/Campus de Araraquara</span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Parecerista da Revista Acadêmica Multidisciplinar Urutágua (UEM) e da Revista Eletrônica Espaço Acadêmico</span></span></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 12pt;"> </span></span><i><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic; font-family: Arial; font-size: 11pt;">Trotsky e o Centenário da Revolução Mexicana</span></span></i><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">, será o tema do debate</span></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;"> </span></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">no próximo dia 17 de setembro, sexta-feira às 18h30, promovido pelo CEDEM – Centro de Documentação e Memória da UNESP.</span></span></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size: 11pt;"> </span></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Por ocasião do centenário da revolução mexicana ocorrido em 1910 e dos setenta anos da morte do revolucionário russo Leon Trotsky no México, o debate tem por objetivo realizar uma discussão sobre a influência do processo revolucionário mexicano no continente, processo este que se prolonga até 1940 sob o governo do presidente Lázaro Cárdenas (1895-1970), e sobre as possíveis influências desta experiência nas últimas reflexões e ações de Trotsky na América Latina.</span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><b><span style="font-size:85%;color:red;"><span style="font-family: Arial; color: red; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Organização</span></span></b></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">CEDEM e Núcleo de Estudos Sete de Outubro<br /><b><span style="color:red;"><span style="color: red; font-weight: bold;">Apoio</span></span></b></span></span></p> <p style="text-align: center; margin-bottom: 12pt;" class="MsoNormal" align="center"> <span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Curso de História da Universidade de Guarulhos e Editora Nova Palavra </span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><b><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;"> PARTICIPE E CONVIDE OS SEUS AMIGOS!</span></span></b></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 12pt;"> </span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><b><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Inscrições gratuitas</span></span></b><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"> c/ Sandra Santos pelo e-mail: <b><span style="color:blue;"><span style="color: blue; font-weight: bold;">ssantos@cedem.unesp.br</span></span></b></span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><b><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Data e horário:</span></span></b><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"> 17 de setembro de 2010 (sexta-feira) às 18h30</span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><b><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Local:</span></span></b><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"> CEDEM/UNESP - Centro de Documentação e Memória</span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Praça da Sé, 108 - 1º andar, esquina c/ Rua Benjamin Constant (metrô Sé) </span></span></p> <p style="text-align: center;" class="MsoNormal" align="center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">(11) 3105 - 9903 - <a href="http://www.cedem.unesp.br/" target="_blank">www.cedem.unesp.br</a></span></span></p></div>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-17265552997628792562010-06-22T07:35:00.001-07:002010-06-22T07:35:34.063-07:00<div style="width:425px" id="__ss_4574521"><strong style="display:block;margin:12px 0 4px"><a href="http://www.slideshare.net/fabianamoutinho/expresso-histria" title="Expresso história">Expresso história</a></strong><object id="__sse4574521" width="425" height="355"><param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=expressohistria-100622093239-phpapp01&stripped_title=expresso-histria"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed name="__sse4574521" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=expressohistria-100622093239-phpapp01&stripped_title=expresso-histria" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="355"></embed></object><div style="padding:5px 0 12px">View more <a href="http://www.slideshare.net/">presentations</a> from <a href="http://www.slideshare.net/fabianamoutinho">fabianamoutinho</a>.</div></div>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-91258664746109431322010-06-22T07:21:00.001-07:002010-06-22T07:21:25.718-07:00Webquest 3<div style="width:425px" id="__ss_4574417"><strong style="display:block;margin:12px 0 4px"><a href="http://www.slideshare.net/fabianamoutinho/webquest-4574417" title="Webquest">Webquest</a></strong><object id="__sse4574417" width="425" height="355"><param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=webquest-100622091956-phpapp02&stripped_title=webquest-4574417" /><param name="allowFullScreen" value="true"/><param name="allowScriptAccess" value="always"/><embed name="__sse4574417" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=webquest-100622091956-phpapp02&stripped_title=webquest-4574417" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="355"></embed></object><div style="padding:5px 0 12px">View more <a href="http://www.slideshare.net/">presentations</a> from <a href="http://www.slideshare.net/fabianamoutinho">fabianamoutinho</a>.</div></div>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-49535795614874790812010-06-22T07:16:00.000-07:002010-06-22T07:18:35.760-07:00<div style="width:425px" id="__ss_4574390"><strong style="display:block;margin:12px 0 4px"><a href="http://www.slideshare.net/fabianamoutinho/webquest-2-4574390" title="Webquest 2">Webquest 2</a></strong><object id="__sse4574390" width="425" height="355"><param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=webquest2-100622091711-phpapp02&stripped_title=webquest-2-4574390" /><param name="allowFullScreen" value="true"/><param name="allowScriptAccess" value="always"/><embed name="__sse4574390" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=webquest2-100622091711-phpapp02&stripped_title=webquest-2-4574390" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="355"></embed></object><div style="padding:5px 0 12px">View more <a href="http://www.slideshare.net/">presentations</a> from <a href="http://www.slideshare.net/fabianamoutinho">fabianamoutinho</a>.</div></div>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-54478167898001174222010-06-22T07:10:00.000-07:002010-06-22T07:15:22.824-07:00Webquest desenvolvidas pelos alunos do 6º semestre de História- Campus Dutra<div style="width:425px" id="__ss_4574246"><strong style="display:block;margin:12px 0 4px"><a href="http://www.slideshare.net/fabianamoutinho/webquest1-4574246" title="Webquest[1]">Webquest[1]</a></strong><object id="__sse4574246" width="425" height="355"><param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=webquest1-100622085917-phpapp02&stripped_title=webquest1-4574246"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed name="__sse4574246" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=webquest1-100622085917-phpapp02&stripped_title=webquest1-4574246" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="355"></embed></object><div style="padding:5px 0 12px">View more <a href="http://www.slideshare.net/">presentations</a> from <a href="http://www.slideshare.net/fabianamoutinho">fabianamoutinho</a>.</div></div>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-40725616638645791242010-06-22T07:04:00.000-07:002010-06-22T07:10:06.768-07:00Recursos da Internet para Educação WEBQUESTO conceito foi criado em 1995 por Bernie Dodge, professor estadual da Califórnia (EUA) tendo como proposta metodológica o uso da Internet de forma criativa. A Webquest é uma atividade investigativa onde as informações com as quais os alunos interagem provêm da internet.<br /><br /> Sua elaboração<br />É feita por um professor para ser solucionada por alunos reunidos em grupos.<br /><br /><br /> Seus recursos<br />Também chamados de fontes, os recursos podem ser livros, vídeos e mesmo pessoas a entrevistar, mas normalmente são sites ou páginas da Web.<br /><br /><br /> Tipos<br />Bernie Dodge define a Webquest em:<br />Curta: Leva de uma a três aulas para ser explorada pelos alunos e seu objetivo é a integração do conhecimento.<br />Longa: Leva de uma semana a um mês para ser explorada pelos alunos em sala de aula e tem como objetivo a extensão e o refinamento de conhecimentos.<br /><br />A Webquest é constituída de sete seções:<br />- Introdução - Determina a atividade.<br />- Tarefa - Informa o software e o produto a serem utilizados.<br />- Processo - Define a forma na qual a informação deverá ser organizada (livro, vídeos etc).<br />- Fonte de informação - Sugere os recursos: endereços de sites, páginas da Web.<br />- Avaliação - Esclarece como o aluno será avaliado.<br />- Conclusão - Resume os assuntos explorados na Webquest e os objetivos supostamente atingidos.<br />- Créditos - Informa as fontes de onde são retiradas as informações para montar a webquest, quando página da Web coloca-se o link, quando material físico coloca-se a referência bibliográfica. É também o espaço de agradecimento às pessoas ou instituições que tenham colaborado na elaboração.<br /><br /><br /> Objetivos Educacionais<br />- O educador moderniza os modos de fazer educação (sincronizado com o nosso tempo/internet).<br />- Garante o acesso à informação autêntica e atualizada.<br />- Promove uma aprendizagem cooperativa. <br /><br /><br /> Desenvolver habilidades cognitivas<br />“Aprendizagens significativas são resultados de atos de cooperação, as WQs estão baseadas na convicção de que aprendemos mais e melhor com os outros do que sozinhos.” <br /><br />- Favorece as habilidades do conhecer (o aprender a aprender).<br />- Oportuniza para que os professores de forma concreta se vejam como autores da sua obra e atuem como tal. (acessar, entender e transformar).<br />- Favorece o trabalho de autoria dos professores. <br />- Incentivar a criatividade dos professores e dos alunos que realizarão investigações com criatividade.<br />- Favorecer o compartilhamento dos saberes pedagógicos, pois é uma ferramenta aberta de cooperação e intercâmbio docente de acesso livre e gratuito.<br /><br /><br /> Quem esta usando as WQs<br />Pelo seu aspecto pedagógico, dinâmico, amplo, informativo e investigativo, estimula:<br />- Professores, Mestres e Doutores das mais diversas áreas e seguimentos.<br />- Alunos.<br /><br /><br /> Exemplos de WQs<br />www.vivenciapedagogica.com.br<br />webquest.sp.senac.br<br />www.webquest.futuro.usp.br<br />www.ese.ips.pt/abolina/webquests/bio/biodiversidade.html<br />www.escolabr.com<br />www.webquest.futuro.usp.br<br />www.edukbr.com.br<br />www.escolanet.com.br<br />www.iep.uminho.pt/encontro.webquest/workshops.htm<br />www.livre.escolabr.com/ferramentas/wq/<br />wqtiete.vila.bol.com.br <br />wqenergia.vila.bol.com.br<br /><br /><br /> Passos para elaboração de uma Webquest<br /><br />Planejar<br /><br />Definir o tema<br />Selecionar fontes de informação<br />Delinear a tarefa<br />Estruturar o processo<br />Formatar<br />Escrever a introdução<br />Escrever a conclusão<br />Inserir o conteúdo no gabarito<br />Publicar<br />Fazer os acertos finais<br />Publicar a Webquest<br />Gabaritar<br />Nessa etapa é necessário usar um editor HTML, o que exige conhecimento em informática<br />- Modelo de gabaritos.<br />O suporte oferece ferramentas de produção gratuitas, acervo de imagens, editores de html, hospedagen de sites, etc. <br /><br /><br /> WebQuest além dos limites<br /> LanQuest (BARROS, 2005) - Baseada na mesma metodologia de Bernie Dodge, só que em páginas off line, fora do espaço web, utiliza apenas um software de navegação, onde é simulada a navegação que ocorre na Internet. É uma possibilidade de trabalho que vai além do ciberespaço na extensão de um software de autoria, ou apresentação pronta em html. Ideal para escolas que não têm acesso a laboratórios de informática. <br /><br /> PaperQuets - É uma metodologia baseada na WebQuest que tem como referência para o trabalho fontes bibliográficas (biblioteca). Assim como a LanQuest, a PaperQuet também é ideal para escolas que não têm acesso a laboratórios de informática. <br /> A PaperQuest pode ter o formato de um jogo, as tarefas impressas em cartões com várias possibilidades de aventura (urbana, na mata, no espaço, etc...). Os alunos irão pesquisar e jogar ao mesmo tempo, por meio de ferramentas semelhantes ao PHPWebQuest (Barros 2005), onde a familiarização e a criticidade na análise dos textos encontrados em livros, jornais e revistas são necessárias. <br /><br /> PHPWebQuest - É um programa educativo criado pelo professor espanhol Antônio Temprano para criar Webquest, Miniquest e caça ao Tesouro sem escrever o código HTML ou utilizar programas de edição de páginas de Web. O usuário pode editar e ou apagar as atividades criadas por ele. Uma de suas vantagens de edição de WebQuest pelo phpwebquest é que todo texto pode ser editado em html para quem já utiliza alguma ferramenta de produção nesse formato, tornando-se viável e possível no caso de alunos em situação de deficiência visual, a navegação por leitores de tela. <br /><br /><br /> Créditos - WEBQUEST: <br /> Metodologia que ultrapassa os limites do Ciberespaço.<br /> Profa Gílian Cristina Barros - www.escolabr.com<br /> Gabarito - www.webquest.futuro.usp.br<br /> Espaço para discussão Wqs - www.escolabr.com<br /><br />fonte:http://webeduc.mec.gov.br/webquest/<br /><a href="http://webeduc.mec.gov.br/webquest/"></a>Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1323529831964952600.post-38655323877487809802010-05-14T05:55:00.000-07:002010-05-14T05:57:51.958-07:00Informativo da ANPUH1. Regulamentação da Profissão.<br /><br />O PL 368/2009 do Senado Federal, de autoria do Senador Paulo Paim, que havia sido aprovado em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Sociais, continua tramitando naquela Casa à medida que no último dia para apresentação de recurso para que a matéria fosse à votação em Plenário, 05 de abril de 2010, o Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), acompanhado de mais dez senadores, encaminhou esta solicitação à Mesa Diretora da Casa (Recurso n. 01/2010), que abriu então um prazo de cinco dias para apresentação de emendas de Plenário. No dia 13 de abril de 2010 encerrou-se o prazo para apresentação de emendas e foi comunicado ao plenário que havia sido apresentada uma emenda de redação (Emenda 01/2010) de autoria do Senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que modifica a redação do item II do artigo quarto do Projeto de Lei , que passaria a ter a seguinte redação:<br /><br />Art. 4º : São atribuições dos historiadores:<br /><br />(...)<br /><br />II organização de informações para publicações, exposições e eventos sobre temas de História.<br /><br />Devido à apresentação desta emenda que altera o Projeto aprovado na Comissão de Assuntos Sociais, a matéria retornou a esta Comissão. A presidente da Comissão Senadora Rosalba Ciarlini (DEM/RN) nomeou novamente o Senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) como relator do Projeto para emitir parecer sobre a emenda. No dia 20 de abril de 2010 o relator encaminhou seu relatório, com voto pela aprovação da emenda. No dia 23 de abril a secretaria da CAS anexou às folhas 23 do Projeto carta que a ANPUH Associação Nacional de História encaminhou ao Presidente do Senado, Senador José Sarney, solicitando a tramitação e aprovação do Projeto ainda este ano. O Projeto está pronto, portanto, para ir novamente a votação na Comissão de Assuntos Sociais onde o parecer sobre a emenda apresentada pelo Senador Álvaro Dias deverá ser votada. Sendo aprovada ou não esta emenda, o Projeto retornará para votação em Plenário.<br /><br />A repercussão causada pela aprovação do Projeto de Regulamentação na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, a publicação daquele Dossiê sobre a Regulamentação da Profissão na página da ANPUH na internet, o debate e mobilização nacional sobre a questão levou a Câmara Federal a finalmente sair de sua letargia. O Deputado Federal Iran Barbosa (PT-SE) que havia sido indicado relator do Projeto de Lei 7321/2006, de autoria do Deputado Wilson Santos (PSDB-MT), que tramita na Câmara Federal desde 2004 e visa, assim como o Projeto do Senado, regulamentar a profissão de historiador, e não havia emitido qualquer parecer, entrou em contato com a diretoria da ANPUH comunicando que fizera gestões junto ao Deputado Fernando Nascimento (PT-PE), atual relator do Projeto, e que este entrara com solicitação de realização de uma audiência pública sobre a matéria junto a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público onde o Projeto está parado aguardando votação, visando sensibilizar os membros da Comissão para o tema. No momento estamos definindo a data e o nome das pessoas que serão convidadas pela ANPUH para se fazerem presentes nesta audiência pública.<br /><br />Fonte: Informativo Eletrônico ANPUH.Fabiana Viana Moutinho Resendehttp://www.blogger.com/profile/01177250335381497542noreply@blogger.com1